
- 6 de mai. de 2016
O fator Cunha
De goleada, de novo. Por 11 votos a zero, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu afastar Eduardo Cunha do mandato de deputado e, consequentemente, da Presidência da Câmara, e esse fato inusitado deve cair como uma bomba nos mercados domésticos nesta sexta-feira, em dia de indicadores econômicos de peso, no Brasil e no exterior. Além de trazer incerteza em relação ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, cujo afastamento já é tido como certo, a saída de Cunha

- 5 de mai. de 2016
Mercado ensaiam recuperação
Não se pode cair sempre. Após o início de maio ser marcado por um movimento de realização de lucros, os mercados internacionais ensaiam uma recuperação hoje, o que pode dar fôlego extra aos negócios locais, que ontem já mostraram uma melhora. As principais bolsas europeias sobem pela primeira vez nesta semana, sustentada nos ganhos dos índices futuros em Nova York e também no avanço do barril de petróleo para além de US$ 45. As ações de empresas de energia e ligadas às commod

- 4 de mai. de 2016
Vendas em maio continuam
Como já dito, maio marca o movimento de “sell in may and go away” (venda em maio e vá embora), em referência a um período em que os grandes fundos de investimentos nos EUA e na Europa reduzem as exposições ao risco e buscam proteção em ativos mais seguros. Mas, após o observado nas bolsas e no dólar nos dois primeiros dias deste mês, cabe um repique - embora os investidores não estejam tão propensos a operações mais arriscadas. A moeda norte-americana segue ganhando terreno a

- 3 de mai. de 2016
Entre a política e a economia
O noticiário político continua no foco dos mercados domésticos, mas, aos poucos, os investidores também deslocam o radar dos negócios para os indicadores econômicos, em busca de pistas sobre o que pode está por vir em uma eventual mudança de governo. A expectativa por uma troca de comando em Brasília deixa os investidores ansiosos, ávidos por medidas mais pró-mercado. O fato é que o governo ainda não parece estar agindo como se a cortina estivesse fechando e fosse sair de cen

- 29 de abr. de 2016
Mês abriu impeachment e elevou expectativa
O dia 17 de abril de 2016 foi histórico para a democracia brasileira. Com 367 votos, por Deus, pela família, por militares e torturadores, por alguns Estados e até pela paz em Jerusalém, os deputados abriram o processo de impeachment contra o mandato da presidente Dilma Rousseff, eleita, dois anos antes, por 54 milhões de votos populares. Só 16 citaram o fatídico crime de responsabilidade, tal qual prega a Constituição. Contudo, a festa nos mercados financeiros foi adiada, at