
- 4 de ago. de 2016
Juros na Inglaterra e fiscal no Brasil impõem cautela nos mercados
A aversão ao risco perde espaço com a recuperação nos preços do barril de petróleo, que volta a ser negociado acima de US$ 40 o barril em Nova York, mas dá lugar à cautela nos mercados financeiros, nesta véspera de divulgação do relatório oficial sobre o emprego nos Estados Unidos (payroll). A expectativa pela decisão de juros na Inglaterra (8h) também inibe os negócios no exterior, enquanto no Brasil a questão fiscal continua pesando. Após o Banco Central inglês (BoE) surpre

- 30 de jul. de 2016
Investidor comprou risco em julho, mas BCs frustraram expectativas
Julho foi o segundo melhor mês do ano da Bovespa, com valorização de 11,2%, atrás apenas do desempenho em março (17%), ao passo que o dólar encerrou perto da menor cotação em um ano, abaixo de R$ 3,25, acumulando um recuo mais de 15% ante o real em 2016. Trata-se apenas de um exemplo do apetite dos investidores por ativos mais arriscados ao longo do mês, em sintonia com tônica que prevaleceu entre os países emergentes. No caso brasileiro, esse movimento reflete a expectativa

- 30 de jun. de 2016
Junho foi o mês das expectativas, não confirmadas
O mês de junho foi marcado por uma série de expectativas nos mercados financeiros, mas a maioria delas não se confirmou. A maior de todas essas expectativas referia-se à votação no Reino Unido sobre a permanência (ou não) na União Europeia (UE). A vitória do chamado "Brexit" por uma margem apertada, de 52% a 48%, provocou uma avalanche nos ativos de risco, diante das incertezas econômicas e geopolíticas que tal fenômeno pode provocar. A derrota do esperado "Fico" britânico el

- 17 de jun. de 2016
Mercados têm dois pesos, duas medidas
Diante da agenda mais fraca em termos de indicadores e eventos econômicos nesta sexta-feira, os mercados financeiros recompõem parte das perdas recentes, reduzindo a aversão ao risco, em meio à contagem regressiva pelo referendo no Reino Unido sobre a União Europeia (UE), no próximo dia 23. O risco do chamado “Brexit” vinha aumentado as incertezas nos negócios nos últimos dias, mas um tiro de misericórdia pode causar uma reviravolta no cenário. No Brasil, o tiro pode ter saíd

- 15 de jun. de 2016
Hoje é dia de Fed
Nem pânico, nem rali. A palavra de ordem nos mercados financeiros é cautela. Os investidores redobram a posição defensiva nesta quarta-feira, deslocando o radar do Reino Unido para os Estados Unidos. A pressão nos ativos de risco é aliviada, abrindo espaço para uma recuperação, o que sustenta as bolsas em alta. Mas a oito dias do referendo que decidirá sobre a permanência (ou não) da ilha britânica na União Europeia (UE), as atenções de hoje se voltam à decisão de política mo