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Vem, meteoro!

Ibovespa caminha para melhor mês desde pandemia, salvo algum fenômeno raro


Ibovespa caminha para melhor mês desde pandemia, salvo algum fenômeno raro
Ibovespa caminha para melhor mês desde pandemia, salvo algum fenômeno raro

Dose diária: 🚨 Salvo algum fenômeno raro, como um meteoro que teria aniquilado os dinossauros da Terra, o Ibovespa deve encerrar novembro com o melhor desempenho desde a pandemia. Ou seja, a alta de quase 12% acumulada apenas neste mês é atípica. 
🌎 Porém, como se sabe, torturados, os números dizem qualquer coisa. O importante, então, é entender o significado desses sinais. E a mensagem é de que se trata de algo difícil de se repetir - como um meteoro capaz de extinguir qualquer espécie no planeta.
🤔 Daí, então, fica a dúvida quanto ao desempenho do Ibovespa nesta reta final - a cerca de um mês do Natal. A começar por esta sexta-feira (24), que terá um pregão a meio mastro em Nova York. O índice de atividade nos Estados Unidos está na agenda.   

Salvo algum fenômeno raro, como um meteoro que teria aniquilado os dinossauros da Terra, o Ibovespa deve encerrar novembro com o melhor desempenho desde a pandemia - outro evento extraordinário na história da humanidade. Ou seja, a alta de quase 12% acumulada pela bolsa brasileira apenas neste mês é atípica e, portanto, difícil de se repetir. 


Aliás, o principal índice acionário do mercado doméstico ainda não fechou nenhum mês neste ano com valorização de dois dígitos. Junho foi o que passou mais perto disso, com ganhos de 9,00%. A última vez em que registrou um aumento superior a 10% foi há exatos três anos, justamente em novembro de 2020, quando avançou 15,90%.  


De lá para cá, os tombos foram maiores que as subidas, com destaque para o ano passado, com quedas de dois dígitos em abril (-10,10%) e em junho (-11,50%). Já em 2023, entre agosto e outubro, houve uma debandada dos investidores estrangeiros das ações brasileiras, encolhendo os ganhos do Ibovespa no ano até então para apenas 3%.


Neste mês, que ainda nem acabou, os gringos ingressaram com mais de R$ 10 bilhões na renda variável nacional, elevando o superávit no ano para quase R$ 20 bilhões. Não por acaso, a alta do Ibovespa em 2023 ultrapassa 15%. Porém, como se sabe, torturados, os números dizem qualquer coisa. O importante, então, é entender o significado desses sinais.  


Números x Palavras


Daí, então, fica a dúvida quanto ao desempenho do Ibovespa nesta reta final - a cerca de um mês do Natal. A começar por esta sexta-feira (24), que terá um pregão a meio mastro em Nova York, onde as bolsas fecham mais cedo, às 15h (de Brasília), mantendo a liquidez baixa, enquanto o mercado de bônus (Treasuries) vai até as 16h. O índice PMI da Markit sobre a atividade nos Estados Unidos está na agenda (11h45).   


Ontem, o Ibovespa “subiu no vácuo”, renovando o maior nível desde meados de julho de 2021 em meio a um volume financeiro 45% abaixo da média para o mês. Ainda que sem a ajuda externa, a bolsa brasileira confirma a preferência por ativos emergentes, em especial, ações da América Latina. Entre elas, se destacam Petrobras (PETR3; PETR4) que, aliás, repercute hoje o plano estratégico de US$ 102 bilhões.


Faltando apenas cinco pregões para o fim de novembro e levando-se em conta a série histórica, cair é muito mais fácil - e rápido - do que subir. Mas talvez este fato fique para outro dia, considerando-se o sinal positivo vindo dos mercados internacionais nesta manhã. A exceção fica com o petróleo, pressionado pelas incertezas em torno do cartel da Opep. 


Com isso, os investidores mostram apetite por risco, antecipando o rali de Natal no mês da Black Friday, à espera de mudança na narrativa dos bancos centrais, em especial do Federal Reserve. A aposta de corte nos juros dos Estados Unidos daqui a seis meses, abrindo espaço para uma queda mais profunda da taxa Selic, alimenta essas compras.


A esperança é de que não haja nenhuma frustração com o presente a ser entregue pelo Fed e pelo Copom na última “Super Quarta” deste ano, duas semanas antes do Natal. Qualquer mensagem dura (“hawkish”) terá de ter mais força do que os números para abalar a convicção dos mercados. Quem sabe um meteoro cause menos estrago.


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⏰️ Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h:

EUA/Futuros: Dow Jones +0,17%; S&P 500 +0,10% e Nasdaq +0,05%;

NY: Ibovespa em dólar (EWZ) ainda sem negociação no pré-mercado; nos ADRs, Vale +0,72% e o da Petrobras +0,33%;

Europa: Stoxx 600 +0,06%; Frankfurt +0,10%; Paris +0,08%; Londres -0,25%;

Ásia/Fechamento: Tóquio +0,52%; Hong Kong -1,96%; Xangai -0,68%;

Câmbio: DXY -0,17%, 103.74 pontos; euro -0,04%, a US$ 1,0904; libra +0,10%, a US$ 1,2548; dólar +0,01% ante o iene, a 149,59 ienes;

Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 4,476%, de 4,412% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,942%, de 4,895% mesma comparação;

Commodities: ouro +0,12%, a US$ 1.995,30 a onça na Comex; petróleo WTI -0,68%, a US$ 76,56 o barril; Brent +011%, a US$ 81,51 o barril; o contrato futuro do minério de ferro (janeiro/24) fechou em -0,37% em Dalian (China), a 977 yuans após ajustes (US$ 133,83).



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