top of page

Mercados antecipam rali de Natal na Black Friday

Pregão do dia deve ser o único na semana em que mercados operam a pleno vapor


Pregão do dia deve ser o único na semana em que mercados operam a pleno vapor
Pregão do dia deve ser o único na semana em que mercados operam a pleno vapor
Dose diária: 🚨 A terça-feira (21) deve ser o único pregão desta semana em que os mercados irão operar a pleno vapor. Isso porque enquanto o Ibovespa volta da pausa na véspera em várias cidades do país, Nova York já se prepara para o Dia de Ação de Graças.
O dia, portanto, oferece a oportunidade para ampliar o rali deste mês. Aliás, os investidores parecem antecipar o rali de Natal, nos moldes do que a Black Friday tem feito com as compras de fim de ano no varejo. 
No mais, os mercados acompanham o noticiário local. Embora a capital do Brasil não seja Buenos Aires - como muitos estrangeiros achavam durante décadas até o fim do século passado -, as atenções por aqui estão voltadas para o primeiro pregão na Argentina após a eleição de Javier Milei.

A terça-feira (21) deve ser o único pregão desta semana em que os mercados irão operar a pleno vapor. Enquanto o Ibovespa volta da pausa na véspera em várias cidades do país - o que não impediu o índice acionário de cravar a quarta alta seguida e renovar a máxima desde julho de 2021 - Nova York já se prepara para o feriado de Ação de Graças.


As bolsas por lá não abrem na quinta-feira (23), o que tende a esvaziar a liquidez dos negócios já na tarde de amanhã (22), ao passo que a sessão na sexta-feira (24) será a meio mastro, fechando mais cedo, às 15h (de Brasília). O dia, portanto, oferece a oportunidade para ampliar o rali deste mês, embora o sinal esteja negativo nesta manhã no exterior.


Os investidores parecem antecipar o rali de Natal, nos moldes do que a Black Friday tem feito com as compras de fim de ano no varejo. Em novembro até ontem, os ganhos do Ibovespa já estão em 11,3%, inflando o saldo positivo do ano para quase 15%. Em Wall Street, os índices Dow Jones e S&P 500 acumulam altas mais moderadas na parcial do mês, abaixo de 10%.  


Seja como for, os ativos de risco disparam diante da convicção de que o Federal Reserve encerrou o ciclo de aperto dos juros. A ata da reunião no início deste mês, a ser divulgada hoje (16h) no único grande evento da agenda econômica do dia, dificilmente deve frustrar essa expectativa, apesar dos alertas do presidente do Fed, Jerome Powell, para o perigo de ser enganado por dados bons durante alguns meses.  


Buenos Aires, DF.


No mais, os mercados acompanham o noticiário local. Embora a capital do Brasil não seja Buenos Aires - como muitos estrangeiros achavam durante décadas até o fim do século passado -, as atenções por aqui estão voltadas para o primeiro pregão na Argentina após a eleição de Javier Milei


O candidato libertário de ultradireita venceu de virada o segundo turno contra o atual ministro peronista da Economia, Sergio Massa, e assumirá a presidência em 10 de dezembro. Embora haja muita incerteza sobre o impacto nas relações com o país vizinho, o foco do agora eleito será em avançar com a agenda de reformas, especialmente na política econômica. 


A ver, então, como será o apoio do Congresso ao polêmico plano de Milei, de dolarizar a economia, fechar o Banco Central local e reduzir de forma drástica os gastos do governo. Com isso, a expectativa é de que a volatilidade permaneça nos ativos argentinos, em especial no câmbio, até que o cronograma da agenda de reformas e os principais nomes que irão compor o governo Milei sejam conhecidos.


Não se pode descartar que haja algum contágio nos ativos brasileiros. Ainda assim, o foco doméstico estará em Brasília, onde Congresso e Palácio do Planalto têm definições importantes, como a que trata da taxação de fundos exclusivos e offshores e sobre a desoneração da folha de pagamentos. Ambas as propostas  estão relacionadas à meta fiscal de 2024, com a equipe econômica ainda não desistindo de cumprir o déficit zero. 


💊 Pílulas do Dia 

Da série, “eu te disse, eu te disse”: Conforme antecipado, Vale se junta às mineradoras e promove grande corte nos dividendos do terceiro trimestre deste ano. Leia aqui.

Leia mais: Livrarias crescem no vácuo de grandes nomes e mostram resiliência do setor, sem apostar em megalojas. Confira.

Empreendedorismo chinês: Como funciona o setor privado na China e quais são os desafios e incertezas do empresariado chinês. Saiba mais.


⏰️ Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h25:

EUA/Futuros: Dow Jones -0,15%; S&P 500 -0,10% e Nasdaq -0,04%;

NY: Ibovespa em dólar (EWZ) ainda sem negociação no pré-mercado; nos ADRs, Vale +1,41% e o da Petrobras +0,62%;

Europa: Stoxx 600 -0,08%; Frankfurt +0,15%; Paris -0,21%; Londres -0,46%;

Ásia/Fechamento: Tóquio -0,10%; Hong Kong -0,25%; Xangai -0,01%;

Câmbio: DXY -0,09%, 103.34 pontos; euro +0,10%, a US$ 1,0949; libra +0,26%, a US$ 1,2539; dólar -0,50% ante o iene, a 147,65 ienes;

Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 4,413%, de 4,422% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,909%, de 4,900% mesma comparação;

Commodities: ouro +0,42%, a US$ 1.988,50 a onça na Comex; petróleo WTI -0,66%, a US$ 77,42 o barril; Brent -0,22%, a US$ 82,13 o barril; o contrato futuro do minério de ferro (janeiro/24) fechou em +1,93% em Dalian (China), a 978,50 yuans após ajustes (US$ 134,05).


Posts Destacados
bottom of page