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Mercado pausa com feriado

  • Foto do escritor: Olívia Bulla
    Olívia Bulla
  • 17 de abr.
  • 2 min de leitura
Mercado fecha amanhã e Brasil tem feriado a mais, na segunda-feira
Mercado fecha amanhã e Brasil tem feriado a mais, na segunda-feira

O mercado financeiro comemora o feriado amanhã, pois qualquer anúncio de Donald Trump não irá pegar os investidores de surpresa. A confusão ontem em torno das tarifas sobre produtos importados da China para os Estados Unidos deixou claro que a Casa Branca terá dificuldades em cumprir as condições para iniciar um diálogo entre as partes.


Daí porque o estrago em Wall Street foi grande. Nesta manhã, os índices futuros das bolsas de Nova York sobem, ensaiando uma recuperação na última sessão da semana, apesar das preocupações com a guerra comercial. O Federal Reserve disse que as tarifas podem aumentar a inflação e o desemprego nos EUA - então, sem cortes de juros. 


É o Banco Central Europeu (BCE) que pode voltar a reduzir o juro da zona do euro hoje (9h15). Mas as incertezas do cenário econômico global tendem a refrear o movimento. A Europa vem sendo pressionada por Trump para se desvincular da China, de modo a obter progressos em um acordo comercial com os EUA. 


A escalada da tensão geopolítica e a bifurcação do cenário comercial - na linha do “conosco ou contra nós” - desloca o foco dos mercados nos dados macroeconômicos. O importante é observar a diferença entre os números internos para compreender os impactos e os próximos movimentos de cada país. Por isso, as questões domésticas importam. 


Brasil tem feriado a mais


No Brasil, porém, o tal do arcabouço fiscal continua roubando a cena. O risco de descumprir as regras para comportar um novo cenário das despesas públicas é o que sustenta o rendimento do “queridinho” dos investidores, o IPCA+, acima do CDI+. Em outras palavras, mais vale o índice oficial de preços ao consumidor alto do que a taxa de juros elevada.


A garantia, no caso, são as reservas cambiais - ou o colchão de liquidez contra choques externos. É por isso que o dólar segue mais próximo dos R$ 6,00 do que dos R$ 5,50 - ou menos. No acumulado de abril, a moeda norte-americana sobe quase 3% em relação ao real, indo na contramão do movimento no ano até aqui, quando a desvalorização é de 5%. 


Também vai na direção contrária do que se observa no mercado global de moedas. O índice DXY já está abaixo dos 100 pontos e teve uma breve interrupção no início desta semana das baixas sequenciais desde o último dia 8. Além disso, em dia de alta generalizada das commodities, o Ibovespa caiu, pressionado principalmente pela Vale (VALE3). 


Aliás, vale lembrar que o feriado nesta Sexta-Feira da Paixão fecha o pregão na B3 e também as praças nos dois lados do Atlântico Norte. A diferença é que os negócios locais vão permanecer fechados na próxima segunda-feira (21), enquanto o mundo volta a funcionar a pleno vapor. Seria, então, um motivo para redobrar a cautela por aqui, aguçando o sentido oposto dos ativos domésticos? A conferir.



 


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