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Mercado aguarda dados de inflação na semana

IPCA no Brasil e CPI nos EUA devem calibrar expectativas para Copom e Fed


IPCA no Brasil e CPI nos EUA devem calibrar expectativas para Copom e Fed
IPCA no Brasil e CPI nos EUA devem calibrar expectativas para Copom e Fed

O Ibovespa abre a segunda-feira (11) ainda tentando começar setembro, após a pausa por feriados marcar a primeira semana cheia do mês. Mesmo assim, o principal índice acionário da bolsa brasileira caiu 2% no período, ficando com um saldo mensal negativo de 0,4%. O dólar, por sua vez, está cada vez mais caro, mas segue abaixo de R$ 5,00.


Porém, os mercados domésticos devem ter dificuldades para ganhar ritmo hoje. Isso porque os investidores estão à espera dos dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos. Ambos devem consolidar as expectativas para a decisão de juros deste mês do Federal Reserve e do Comitê de Política Monetária (Copom), na semana que vem.


As divulgações começam amanhã (12) com o IPCA. E a previsão é de aceleração no índice de preços ao consumidor em agosto, para a faixa de 0,3%, puxado pela alta na conta de luz e da gasolina. Com isso, devem ganhar força as apostas de nova queda de 0,50 ponto porcentual (pp) no juro básico.


Já o CPI nos EUA sai na quarta-feira (13). O indicador também deve vir mais “salgado” por causa do aumento nos preços de energia, interrompendo uma tendência desinflacionária recente. Também por lá, merecem atenção os números sobre as vendas no varejo e a produção industrial, na quinta (14) e sexta-feira (15), respectivamente.


Mercado segue dependente


Aliás, índices de preços ao consumidor (CPI) e ao produtor chinês (PPI) ao final da semana passada deram início à bateria de dados, que também traz números de atividade na China. Combinados, os dados devem mostrar leve melhora na economia chinesa, com ênfase na recuperação “modesta”, o que sugere estímulos na mesma medida.


Assim, o calendário econômico deve reforçar a “dependência de dados” dos mercados globais, depois que os bancos centrais, em especial o Fed, assumiram essa postura durante o simpósio em Jackson Hole. Essa “dadodependência” será colocada à prova neste mês.


Ou seja, os BCs estão no comando, mas não existe um “manual de instruções”. Ao “navegar pelas estrelas sob céus nublados”, os ativos de risco devem oscilar sem uma direção firme. Afinal, a única certeza é de que os juros lá fora devem permanecer mais altos por mais tempo, ainda que o aperto do Fed em setembro não venha. Aqui, o Copom deve manter o plano de voo e cortar a taxa Selic mantendo a “velocidade de cruzeiro”.


Pílulas do Dia 💊

Semana de inflação: IPCA no Brasil e CPI nos EUA calibram expectativas para Copom e Fed. Saiba mais.

Mais 2h: B3 avalia estender negociações no pregão diário em até duas horas. Entenda.

Caso Americanas: Ex-CEO Miguel Gutierrez afirma à PF e à CVM que nenhuma decisão era tomada sem o conhecimento e anuência dos acionistas de referência. Confira.

Novo PAC: Programa do governo federal terá R$ 14,9 bilhões para prevenir desastres. Entenda.


Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h40:

EUA/Futuros: Dow Jones +0,19%; S&P 500 +0,36% e Nasdaq +0,54%;

NY: Ibovespa em dólar (EWZ) -0,03%, aos 30.57 pontos; ADRs da Vale +2,18%; ADRs da Petrobras +0,95%;

Europa: Stoxx 600 +0,33%; Frankfurt +0,42%; Paris +0,47%; Londres +0,64%;

Ásia/Fechamento: Nikkei 255 -0,43%; Hong Kong -0,58%; Xangai +0,84%;

Câmbio: DXY -0,38%, 104.69 pontos; euro +0,27%, a US$ 1,0732; libra +0,40%, a US$ 1,2518; dólar -0,64% ante o iene, a 146,88 ienes;

Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 4,296%, de 4,271% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,999%, de 4,974% mesma comparação;

Commodities: ouro +0,29%, a US$ 1.948,40 a onça na Comex; petróleo WTI -0,66%, a US$ 86,94 o barril; Brent -0,38%, a US$ 90,31 o barril; minério de ferro (janeiro/24) fechou em alta de 1,32% em Dalian (China), a 842,50 yuans a tonelada métrica, após ajustes (~ US$ 115,41).


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