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Semana tem feriados no mercado (e a Bula de volta!)

Labor Day nos EUA nesta segunda-feira e Independência do Brasil, na 5af, reduzem liquidez


Mercado tem semana marcada por feriados nos EUA e no Brasil
Labor Day nos EUA nesta segunda-feira e Independência do Brasil, na 5af, reduzem liquidez (@Imagelab)

A primeira semana cheia de setembro é marcada por feriados nos Estados Unidos, hoje (Labor Day), e no Brasil (5af), o que deve reduzir a liquidez dos mercados. Para não perder o ritmo, a Bula do Mercado volta aos trabalhos a partir desta segunda-feira (4) - e, desta vez, para ficar.


Afinal, é o momento para os investidores fazerem uma pausa e recompor o fôlego. Ainda mais após os indicadores econômicos da semana passada agitarem os negócios à medida que se aproxima a próxima decisão de juros do Federal Reserve e do Comitê de Política Monetária (Copom).


O Ibovespa conseguiu “sextar” com tudo, garantindo um saldo semanal positivo de 1,77%, depois de cair durante grande parte de agosto. Já o dólar segue ganhando terreno e próximo à marca de R$ 5,00, em meio às incertezas fiscais.


Mercado tem agenda fraca, além dos feriados


Porém, a agenda econômica dos próximos dias é fraca, tanto aqui quanto lá fora. Os destaques ficam com o Livro Bege do Federal Reserve, na quarta-feira (6), e dados de atividade nos EUA, na zona do euro e na China, que também divulga números da balança comercial (5af) e da inflação (6af).


Por aqui, merece atenção o Relatório Focus (8h25) já nesta segunda-feira. A pesquisa do Banco Central junto ao mercado financeiro deve trazer revisões para cima nas estimativas do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, após a surpresa positiva com o desempenho da economia brasileira no trimestre passado.


Porém, o crescimento acima do previsto não deve iludir. Afinal, a perspectiva é de que os próximos trimestres serão fracos, diante da perspectiva de desaceleração econômica global e da perda de tração de vetores que estimularam a atividade doméstica, tanto na indústria quanto no consumo das famílias.


Fiscal segue em foco


Com isso, o radar segue no debate fiscal. Após o governo mostrar que está com a mira voltada ao mercado financeiro, com propostas que preveem aumento de receita via taxação de fundos - exclusivos e offshores - além do fim dos juros sobre capital próprio (JCP), o foco se desloca para cortes nos gastos públicos.


Contudo, nenhuma proposta nem qualquer discussão sobre o tema está na mesa. E isso tende a deixar os investidores cada vez mais desconfiados em relação à “ambiciosa” meta de déficit zero em 2024. Nessa queda de braço, espera-se mais pressão sobre o governo e os ativos de risco, que ficam mais dependentes do exterior.


Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h30:


EUA: o futuro do Dow Jones subia 0,21%; o do S&P 500 tinha alta de 0,20% e o Nasdaq crescia 0,34%;


NY: o Ibovespa em dólar (EWZ) ainda não tinha negociação no pré-mercado, assim como os ADRs da Vale; já os da Petrobras tinham queda de 0,17%;


Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 subia 0,67%; a bolsa de Frankfurt avançava 0,52%; a de Paris ganhava 0,62% e a de Londres tinha alta de 0,53%;


Ásia: o índice japonês Nikkei 255 fechou em alta de 0,70%, enquanto o Hang Seng, em Hong Kong, subiu 2,51% e a de Xangai avançou 1,40%;


Câmbio: o índice DXY caía 0,14%, 104.09 pontos; o euro tinha alta de 0,23%, a US$ 1,0802; a libra subia 0,35%, a US$ 1,2635; o dólar avançava 0,06% ante o iene, a 146,33 ienes;


Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 4,186%, estável em relação à sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,870%, também estável na mesma comparação;


Commodities: o futuro do ouro subia 0,06%, a US$ 1.968,20 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI tinha alta de 0,20%, a US$ 85,72 o barril; o do petróleo Brent ganhava 0,19%, a US$ 88,72 o barril; o contrato futuro do minério de ferro (janeiro/24) fechou em alta de 0,89% em Dalian (China), a 851,50 yuans a tonelada métrica, após ajustes.


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