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Vai que cola…

Pregão do dia fica espremido entre ruído político na véspera e Super Quarta

Pregão do dia fica espremido entre ruído político na véspera e Super Quarta
Pregão do dia fica espremido entre ruído político na véspera e Super Quarta
Dose diária: O Ibovespa andou na contramão dos mercados internacionais ontem (30), com os ruídos políticos vindos de Brasília pesando nos negócios. As explicações do ministro Fernando Haddad sobre a meta de déficit zero em 2024 não colaram, levando os investidores a incorporarem um pouco mais de risco fiscal no dólar e nos juros futuros. O desconforto dos mercados domésticos pode manter em baixa o apetite por risco nesta véspera da Super Quarta de decisão de juros do Federal Reserve e do Comitê de Política Monetária (Copom). Ainda mais diante do sinal mais fraco vindo do exterior, após o inesperado encolhimento da indústria chinesa em outubro. O minério de ferro fechou em baixa em Dalian. Portanto, se ontem o noticiário interno deixou o Brasil de fora do embelezamento de carteiras, nesta terça-feira (31) os investidores não parecem dispostos a ir atrás de descontos antes do fim do mês.

O Ibovespa andou na contramão dos mercados internacionais ontem (30), com os ruídos políticos vindos de Brasília pesando nos negócios locais. As explicações do ministro Fernando Haddad após o presidente Lula flexibilizar verbalmente a meta de déficit zero em 2024 não colaram, levando os investidores a incorporarem um pouco mais de risco fiscal no dólar e nos juros futuros.


O desconforto dos mercados domésticos pode manter em baixa o apetite por risco nesta véspera da Super Quarta de decisão de juros do Federal Reserve e do Comitê de Política Monetária (Copom). Ainda mais diante do sinal mais fraco vindo do exterior, onde o rali perde forças, apesar do yield da T-note de 10 anos cair ao menor nível em duas semanas.


O inesperado encolhimento da indústria chinesa em outubro, a 49,5, de 50,2 em setembro, freia o ímpeto dos ativos correlacionados. O minério de ferro fechou em baixa em Dalian. O índice oficial dos gerentes de compras (PMI) do setor de serviços da China também caiu, na mínima em dez meses, a 50,6. Ambos os números ficaram abaixo das expectativas.


Portanto, se ontem o noticiário interno deixou o Brasil de fora do embelezamento de carteiras, nesta terça-feira (31) os investidores não parecem dispostos a ir atrás de descontos antes do fim do mês. Ao que tudo indica, a cautela deve permear este último pregão de outubro, que deve acabar no vermelho, com as bruxas andando soltas por aí no mês do Halloween.


Agenda traz cautela


As atenções estão voltadas à comunicação do Fed e do Copom amanhã. Ainda mais porque o anúncio sobre a taxa Selic vai pegar os mercados locais já fechados, com o feriado nacional na quinta-feira (2) adiando a reação para uma sexta-feira (3) espremida entre o Dia de Finados e o fim de semana. Ou seja, aos poucos o radar doméstico tende a se redirecionar ao exterior.


A agenda econômica do dia está carregada, porém sem maior relevância diante do que está por vir. Ainda assim, os dados podem aguçar a volatilidade dos mercados. Logo cedo, sai a pesquisa sobre o mercado de trabalho no Brasil (9h), em meio às mudanças na dinâmica produtiva apontadas pelo Censo de 2022, além dos balanços de Ambev, antes da abertura.


Após o fechamento, Carrefour, CCR, Prio, entre outras, publicam seus resultados. No exterior, indicadores de atividade e inflação na zona do euro abrem o dia, que traz também o ISM de Chicago e a confiança do consumidor nos EUA no fim da manhã.


Pílulas do Dia 💊

Minoria da minoria: Taxação de fundos offshores gera polêmica, mas representam menos de 1% da indústria total. Entenda.

Saúde e educação: IBGE mostra Brasil mais envelhecido e feminino, o que atrai o foco para setores de saúde e educação. Saiba mais.

‘Mc Salgado’: Receita do McDonald’s supera expectativa com ajuda de hambúrguer mais caro. Confira.

Sob nova direção: O que muda com as indicações de Paulo Pichetti e Rodrigo Teixeira para o BC. Leia aqui.


Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h30:

EUA/Futuros: Dow Jones +0,40%; S&P 500 +0,22% e Nasdaq +0,05%;

NY: Ibovespa em dólar (EWZ) +0,14% no pré-mercado; nos ADRs, Vale +0,07% e Petrobras sem negociação;

Europa: Stoxx 600 +0,76%; Frankfurt +0,60%; Paris +0,91%; Londres +0,56%;

Ásia/Fechamento: Tóquio +0,53%; Hong Kong -1,69%; Xangai -0,09%;

Câmbio: DXY -0,11%, 106.01 pontos; euro +0,45%, a US$ 1,0663; libra +0,18%, a US$ 1,2191; dólar +1,07% ante o iene, a 150,69 ienes;

Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 4,816%, de 4,895% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 5,017%, de 5,062% mesma comparação;

Commodities: ouro +0,10%, a US$ 2.007,80 a onça na Comex; petróleo WTI +0,85%, a US$ 83,01 o barril; Brent +0,82%, a US$ 87,05 o barril; o contrato futuro do minério de ferro (janeiro/24) fechou em +0,17% em Dalian (China), a 897,00 yuans após ajustes (~US$ 123).


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