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    Olívia Bulla
  • há 13 minutos
  • 2 min de leitura

Acordo entre EUA e “grande e respeitado país” inicia nova fase da guerra comercial com China


Acordo entre EUA e “grande e respeitado país” inicia nova fase da guerra comercial com China
Acordo entre EUA e “grande e respeitado país” inicia nova fase da guerra comercial com China

O mercado financeiro não foi pego de surpresa ontem pelas decisões do Federal Reserve e do Comitê de Política Monetária (Copom). O primeiro não cortou os juros e o segundo subiu a taxa Selic como esperado, em meio ponto percentual. Nenhuma pista sobre os próximos passos. 


Mas os mercados também não surpreendem com a reação antes do anúncio de Donald Trump (11h) sobre o primeiro “grande acordo comercial”. Como dito aqui, era esperado que os ativos de risco reagissem apenas aos anúncios de acordos por parte de Washington. A imprensa estrangeira crava que o “grande e respeitado país” seja o Reino Unido. 


Se confirmado, a verborragia do presidente dos Estados Unidos já não engana mais ninguém. Primeiro porque a relação comercial entre britânicos e norte-americanos é deficitária. Portanto, qualquer acordo será bom “para inglês ver”. Segundo porque para alguns britânicos o Reino Unido não parece ser “um país grande e altamente respeitado”. 


Ainda assim, existe uma lógica geopolítica por detrás deste anúncio. No caso, os dois últimos impérios se unem às vésperas do encontro entre EUA e China. Para quem não se lembra, foi a partir das guerras do ópio, em meados do século XIX, que a China foi subjugada por potências estrangeiras e passou a ser deficitária com o Ocidente.


Cerca de 200 anos depois, a história se repete. Ou, ao menos, tenta se repetir. Daí porque Pequim reiterou que a ida do vice-primeiro-ministro He Lifeng para a Suíça será uma tentativa mais de desescalar a tensão geopolítica do que de firmar um acordo com os EUA - para tanto, é preciso revogar o embargo comercial de facto entre os dois países.  


Em contrapartida, o secretário do Tesouro Scott Bessent mantém o discurso que já estaria de passagem pelos alpes e vai aproveitar a viagem para se encontrar com os chineses - que também vão estar por ali. Em outras palavras, a Casa Branca nega que houve um pedido por parte do governo Trump em marcar uma reunião entre as partes.


Ainda que o mercado se anime com o anúncio de Trump, a guerra comercial está longe do fim. O que há é uma formação de blocos, com o Reino Unido alinhando-se aos EUA, por questões estratégicas. Outras nações, como Índia, Japão e até mesmo a Argentina, podem se aliar também. Portanto, acabou o impasse e a disputa sino-americana entra em um novo estágio.


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