O peso da suavidade
O Federal Reserve foi muito ameno na comunicação, ao anular a previsão de alta da taxa de juros neste ano, o que deixou o mercado financeiro receoso em relação ao crescimento nos Estados Unidos. Da mesma forma, o governo Bolsonaro entregou uma proposta suave demais para a Previdência dos militares, colocando em dúvidas a aprovação da reforma inteira. Já o Comitê de Política Monetária (Copom) poderia ter sido brando, mas foi neutro.
Na primeira reunião sob o comando do novo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a autoridade monetária reconheceu que há maior simetria na avaliação dos riscos à inflação. Ainda assim, o Copom repetiu o mantra recente e disse que é preciso ter “cautela, serenidade e perseverança nas decisões de política monetária”, praticamente descartando qualquer novo corte na Selic - por ora.
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