O “parquinho” de Trump
- Giovanni Lorenzon
- 4 de abr.
- 1 min de leitura

Infomercadosbr, por Giovanni Lorenzon
Em dia de payroll mostrando um mercado de trabalho sólido nos Estados Unidos antes das "tarifas recíprocas", os mercados estão entretidos demais, e apanhando feio novamente, para repercutir, até positivamente, a proposta – ou coisa parecida – de Donald Trump sobre a China autorizar a venda do TikTok para investidores dos EUA e ele aliviar as tarifas impostas.
Well, what about protection for American companies?
Antes do “Dia da Libertação” esse tipo de idas e vindas influenciava diretamente nos mercados. Mas, pelo menos nesta sexta, parece que ninguém está levando a sério a notícia dada pela Reuters na véspera, em meio às perdas fenomenais das big techs e com Pequim, já hoje, retaliando com 34% adicionais os produtos americanos.
Trump disse que a China entrou em pânico e "jogou errado" ao retaliar as tarifas dos EUA. Seria o caso, então, de barganhar com a venda do TikTok?
O que fica em perspectiva, porém, é que esse nível de incerteza não deverá cessar, mesmo num mundo financeiro mais traquejado por oscilações. Que dirá então a economia real.
Se não está se refletindo hoje, qualquer outra fala, qualquer dia desses, pode bagunçar novamente o “parquinho”.
O presidente dos EUA vai seguir tentando agir como dono de todos os brinquedos e quem não souber brincar vai ter de descer para o playground queira ou não.
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