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Mercados pausam rali de tudo antes do Natal

Mercados globais devem ter liquidez reduzida na semana que antecede o Natal


Mercados globais devem ter liquidez reduzida na semana que antecede o Natal
Mercados globais devem ter liquidez reduzida na semana que antecede o Natal

Dose diária: 🚨 Os mercados globais devem ter liquidez reduzida na semana que antecede o Natal. Ainda mais após o Ibovespa e as bolsas de Nova York terem colocado o pé no freio no “rali de tudo” na última sexta-feira (15).
📅 Quem ainda estiver operando deve monitorar a agenda econômica. O destaque lá fora fica com o índice de preços preferido do Federal Reserve, o PCE (22), enquanto aqui, as divulgações do Banco Central concentram a atenção. 
🤔 Juntas, essas publicações tendem a calibrar os próximos passos tanto do Fed quanto do Copom, em meio às apostas quanto ao total de cortes na taxa dos EUA e à expectativa de aceleração no ritmo de cortes na Selic em 2024. 

Os mercados globais devem ter liquidez reduzida na semana que antecede o Natal. Ainda mais após o Ibovespa e as bolsas de Nova York terem colocado o pé no freio no “rali de tudo” nesta reta final de ano na última sexta-feira (15), dando sinais de que deve faltar combustível para uma nova arrancada.


Mesmo assim, os ganhos acumulados até aqui são expressivos, tanto em dezembro quanto em 2023. Daí porque os ativos de risco devem passar os próximos dias em “banho maria”, oscilando entre altas e baixas, flutuando ao redor da linha d’água. Aliás, nesta manhã, o sinal positivo prevalece entre os futuros dos índices acionários norte-americanos.


Mas a segunda-feira (18) foi negativa na Ásia e começou no vermelho na Europa. A primeira queda do índice Ifo de sentimento econômico na Alemanha em quatro meses e para o menor nível em três meses pesa nos negócios na região. Nas commodities, o ouro tem ganhos moderados em meio ao derretimento das Treasuries, enquanto o petróleo e o minério de ferro recuam. 


Agenda para 2024


De qualquer forma, quem ainda estiver operando deve monitorar a agenda econômica, já de olho no portfólio de investimentos para 2024. Os destaques lá fora ficam com a leitura final do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no trimestre passado, na quinta-feira (21), e o índice de preços preferido do Federal Reserve, o PCE, no dia seguinte (22).  


Por aqui, as divulgações do Banco Central concentram a atenção. Na terça-feira (19), sai a ata da reunião da semana passada do Comitê de Política Monetária (Copom). No dia seguinte, é a vez do índice de atividade econômica (IBC-Br) de outubro e, na quinta-feira (21), do relatório trimestral de inflação.


Juntas, essas publicações tendem a calibrar os próximos passos tanto do Fed quanto do Copom, em meio às apostas quanto ao total de cortes na taxa dos EUA e à expectativa de aceleração no ritmo de cortes na Selic, ambos previstos para o ano que vem. A ver, então, por que o BC foi conservador e quão aquecido está o debate de cortar juros dentro do Fed. 


Enquanto alguns dirigentes do Fed trataram de conter o entusiasmo dos investidores, dizendo que ainda é cedo para declarar vitória contra a inflação, o Copom tem o desafio de explicar o porque não quer intensificar o alívio monetário após as conquistas importantes do governo, com a aprovação da agenda econômica no Congresso.


Aliás, a MP da subvenção, grande aposta do ministro Haddad (Fazenda) para aumentar a arrecadação em 2024 foi aprovada na Câmara, mas ainda precisa ser aprovada pelo Senado antes do apagar das luzes de 2023. O governo também espera a votação nesta semana da Lei de Diretrizes Orçamentárias e a regulamentação das apostas esportivas.


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⏰️ Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h:

EUA/Futuros: Dow Jones +0,19%; S&P 500 +0,24% e Nasdaq +0,13%;

NY: Ibovespa em dólar (EWZ) +0,90% no pré-mercado; nos ADRs, Vale tinha +0,33% e Petrobras tinha +0,74%;

Europa: Stoxx 600 +0,03%; Frankfurt -0,10%; Paris -0,24%; Londres +0,56%;

Ásia/Fechamento: Tóquio -0,64%; Hong Kong -0,97%; Xangai -0,40%;

Câmbio: DXY -0,11%, 102.44 pontos; euro +0,23%, a US$ 1,0920; libra -0,06%, a US$ 1,2675; dólar +0,22% ante o iene, a 142,48 ienes;

Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 3,900%, de 3,914% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,417%, de 4,434% mesma comparação;

Commodities: ouro +0,07%, a US$ 2.037,00 a onça na Comex; petróleo WTI -0,72%, a US$ 70,92 o barril; Brent -0,58%, a US$ 76,10 o barril; o contrato futuro do minério de ferro mais líquido (maio/24) fechou em -2,01% em Dalian (China), a 924 yuans após ajustes (US$ 129,05). 


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