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Petrobras e inflação mantêm radar na cena local

Declarações da nova presidente da estatal e IPCA-15 no radar do mercado


Declarações da nova presidente da estatal e IPCA-15 no radar do mercado

🧪 Dose diária:
🚨 O mercado volta a funcionar a pleno vapor hoje, com a volta da sessão em Nova York. Mas a agenda econômica vazia lá fora mantém o foco na cena local.
⛽ Os investidores parecem ter gostado das primeiras declarações da nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard. Os ADRs da petrolífera sobem mais de 1% no pré-mercado. 
🐲 Já o IPCA-15 deve vir pressionado pelos preços de alimentos e combustíveis. Porém, os números efetivos devem ter pouco impacto sobre as perspectivas para a inflação, que continuam aumentando. 
Para mais informações, leia a Bula do Mercado desta terça-feira (28):


O mercado financeiro volta a funcionar a pleno vapor hoje, um dia após o Ibovespa registrar o pior volume financeiro em quase cinco anos. Apesar da sessão em Nova York, a agenda econômica lá fora está vazia, o que mantém o foco na cena local.


Os investidores parecem ter gostado das primeiras declarações da nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, feitas ontem à noite. Os recibos de ações (ADRs) da estatal petrolífera sobem mais de 1% nesta manhã no pré-mercado. 


Enquanto as manchetes de veículos especializados destacam a fala dela sobre dividendos, também merece atenção a defesa pela atual política de preços dos combustíveis. Aliás, o avanço da gasolina e das passagens aéreas deve pressionar a prévia da inflação oficial ao consumidor (IPCA-15) em maio. Os alimentos também devem pesar.


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Porém, os números efetivos, que saem às 9h, devem ter pouco impacto sobre as perspectivas para a inflação, que continuam aumentando. Ontem, o Boletim Focus mostrou que os economistas estão prevendo preços acima da meta neste ano e nos próximos, depois de ajustarem para cima a expectativa para a taxa Selic no fim de 2024.


Na teoria, essa conta não fecha. Afinal, juros mais altos servem para controlar os preços salgados. Foi isso o que um dos membros do Federal Reserve enfatizou ontem: será preciso “vários meses” de leituras positivas da inflação antes do início dos cortes na taxa dos Estados Unidos. 


Já o presidente do Banco Central brasileiro, Roberto Campos Neto, atribui a piora na chamada expectativas de inflação a ruídos recentes, com o mercado tentando “politizar” a decisão deste mês do Comitê de Política Monetária (Copom) por causa do placar apertado. Por isso, para ele, essas previsões de inflação vão melhorar com o tempo.   


A curva de juros local reagiu bem à mensagem de Campos Neto, devolvendo parte dos prêmios incorporados após a forte aversão ao risco na semana passada. O dólar, por sua vez, ficou estável. Ao que tudo indica, os investidores estão tentando tirar proveito do melhor de dois mundos, garantindo os retornos atrativos do IPCA +6% e do dólar +6%.  


💊 Pílulas do Dia 

Fogo cruzado: Nvidia está no meio do tiroteio entre EUA e China. Leia aqui.

Quem é ela?: Nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, fala sobre dividendos e política de preços. Saiba mais.


⏰️ Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 6h40:

EUA/Futuros: Dow Jones +0,05%; S&P 500 +0,29% e Nasdaq +0,49%;

NY: Ibovespa em dólar (EWZ) estável no pré-mercado; nos ADRs, Vale também estável e Petrobras +1,42%;

Europa: índice Stoxx 600 +0,05%; Frankfurt +0,35%; Paris -0,15% e Londres -0,07%;

Ásia/Fechamento: Tóquio -0,11%; Hong Kong -0,03%; Xangai -0,46%;

Câmbio: DXY -0,08%, aos 104.51 pontos; euro +0,16%, a US$ 1,0876; libra -0,01%, a US$ 1,2768; dólar +0,05% ante o iene, a 156,97 ienes;

Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 4,458%, de 4,470% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,935%, de 4,957% na mesma comparação;

Commodities: ouro +0,46%, a US$ 2.345,10 a onça na Comex; petróleo WTI +0,47%, a US$ 78,95 o barril; Brent +0,49%, a US$ 83,26 barril; o contrato futuro do minério de ferro mais líquido (setembro/24) fechou estável em Dalian (China), a 901,00 yuans após ajustes (US$ 126,95). 



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