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Nem só de juros nos EUA vive o mercado

China reduz taxa de empréstimo do setor imobiliário e Brasília volta à cena pós-carnaval


China reduz taxa de empréstimo do setor imobiliário e Brasília volta à cena pós-carnaval
China reduz taxa de empréstimo do setor imobiliário e Brasília volta à cena pós-carnaval
🧪 Dose diária: 
🚨 China e Brasília recuperam o protagonismo nos mercados, que deixam de viver só das apostas sobre o rumo dos juros nos EUA. 
💰 Com a passagem do carnaval, a cena política volta a influenciar, em meio às discussões sobre um déficit zero em 2024. 
🐲 Já do outro lado do mundo, a chegada do dragão de madeira mostra que cuspir fogo não é a solução. 
Para mais informações, leia a Bula do Mercado desta terça-feira (20):

O ano novo começou com tudo na China e no Brasil, que recuperam o protagonismo nos mercados, que deixam de viver só das apostas sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos. Com a passagem do carnaval, a cena política volta a influenciar os negócios locais, em meio às discussões entre governo e Congresso para entregar um déficit zero em 2024. 


Do outro lado do mundo, a chegada do dragão de madeira mostra que cuspir fogo não é a solução. O Banco Central chinês (PBoC) surpreendeu ao reduzir a taxa de juros de referência do setor imobiliário, referente aos empréstimos de cinco anos, em 0,25 ponto porcentual (pp), a 3,95%. A previsão era de corte menor, de 0,15 pp. 


Foi a primeira redução da taxa desde meados de 2023 e a maior desde a criação da mesma, em 2019, mostrando os esforços do governo chinês para reverter a crise no setor, que eclodiu com a Evergrande, quase três anos atrás. Já a taxa de empréstimo de um ano seguiu em 3,45%, como esperado. Ambas estão nos mínimos históricos.


Mercado hoje


Em reação, a Bolsa de Xangai voltou a fechar em alta. Porém, a sessão na Ásia foi de ganhos moderados. Já o minério de ferro derreteu mais de 3% no mercado futuro em Dalian, com a cotação do contrato futuro mais líquido vindo abaixo de US$ 130. O petróleo também recua nesta manhã no mercado internacional. 


No Ocidente, os futuros dos índices das bolsas de Nova York voltam do fim de semana prolongado no vermelho, em meio à agenda econômica mais fraca do dia, que traz apenas os indicadores antecedentes de janeiro (12h), e à espera da ata da reunião de janeiro do Federal Reserve, amanhã (21). 


O calendário doméstico também está esvaziado nesta terça-feira (20). Com isso, o Ibovespa deve seguir sob a influência do cenário externo, porém, colocando Brasília novamente no radar. Os investidores ajustam a exposição nos ativos a depender do risco fiscal, com o dólar e os juros futuros tentando descobrir o caminho da taxa Selic.   


💊 Pílulas do Dia 

A farra do Fies: Fies Social embala ações do setor educação na B3. Saiba mais

Vem aí…: Entenda os 8 projetos defendidos por Haddad para alterar o sistema financeiro e o mercado de capitais. 

Hoje não: Americanas adia pela 3ª vez a divulgação de resultados de 2023. Confira para quando ficou. 


⏰️ Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h30:

EUA/Futuros: Dow Jones -0,21%; S&P 500 -0,40% e Nasdaq -0,60%;

NY: Ibovespa em dólar (EWZ) +0,72% no pré-mercado; nos ADRs, Vale -2,05% e Petrobras +0,34%;

Europa: índice Stoxx 600 -0,07%; Frankfurt -0,18%; Paris +0,34% e Londres -0,08%;

Ásia/Fechamento: Tóquio -0,28%; Hong Kong +0,57%; Xangai +0,42%; 

Câmbio: DXY -0,16%, 104.12 pontos; euro +0,20%, a US$ 1,0803; libra +0,09%, a US$ 1,2606; dólar +0,03% ante o iene, a 150,17 ienes;

Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 4,268%, de 4,284% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,610%, de 4,639% na mesma comparação;

Commodities: ouro +0,60%, a US$ 2.036,10 a onça na Comex; petróleo WTI -1,06%, a US$ 77,83 o barril; Brent -0,71%, a US$ 82,98 o barril; o contrato futuro do minério de ferro mais líquido (maio/24) fechou em -3,28% em Dalian (China), a 930 yuans após ajustes (US$ 129,89). 



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