Mercado atento às coincidências
Brasil e EUA têm dados de inflação e atividade, a uma semana da decisão de Fed e Copom
🧪 Dose diária:
🌡As águas de março estão fechando o verão no Brasil, enquanto os EUA se preparam para a chegada da estação. Com isso, o pregão na B3 volta a fechar às 17h a partir de hoje.
💲 Porém, esta não é a única coincidência entre os dois países na semana. A divulgação do IPCA e do CPI amanhã ditam a dinâmica dos mercados a uma semana da “Super Quarta”.
💰 Mas as semelhanças não param por aí. Indicadores de atividade no Brasil e nos EUA também estão em destaque.
Para mais informações, leia a Bula do Mercado desta segunda-feira (11):
As águas de março já estão fechando o verão no Brasil, enquanto os Estados Unidos se preparam para a chegada da estação no Hemisfério Norte, querendo aproveitar a luz do dia por mais tempo. Com isso, o pregão na B3 volta a fechar às 17h a partir desta segunda-feira (11). Porém, esta não é a única coincidência entre os dois países na semana.
Dados de inflação aqui e lá fora ditam a dinâmica dos mercados, com a divulgação do índice de preços ao consumidor brasileiro (IPCA) e norte-americano (CPI), ambos amanhã (12). Os números devem calibrar as expectativas em relação ao Federal Reserve e ao Comitê de Política Monetária (Copom), que se reúnem no mesmo dia na semana que vem.
Mas as semelhanças não param por aí. Indicadores de atividade no Brasil e nos EUA também estão em destaque. O desempenho do varejo brasileiro e norte-americano sai na quinta-feira (14). No dia seguinte, é a vez do setor de serviços aqui e da produção industrial por lá. Já a China abriu a rodada de anúncio dos dados de inflação ainda no fim de semana.
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O CPI chinês afastou o temor de desinflação no país, ao subir 0,7% em fevereiro, em base anual. A maior contribuição veio dos gastos com turismo, que saltaram 23,1%, mostrando uma demanda aquecida por despesas com viagens em meio às comemorações do Ano Novo Lunar. Os números devem ser festejados no encerramento das Duas Sessões hoje.
Em reação, as bolsas chinesas fecharam em alta firme, enquanto Tóquio caiu mais de 2%. Já o minério de ferro tombou mais de 3% em Dalian, com o preço do contrato mais líquido fechando abaixo da faixa de US$ 120, após ajustes. No Ocidente, o petróleo ensaia ganhos, enquanto o sinal negativo prevalece nas bolsas dos dois lados do Atlântico Norte.
Esse desempenho no exterior não deve dar trégua ao Ibovespa, que sentiu o baque da Petrobras na última sexta-feira (8). Os investidores castigaram as ações da estatal, diante da decisão de colocar “óleo” no chope dos acionistas e não pagar dividendos extraordinários. Assim, os mercados locais devem amanhecer “de ressaca” hoje.
⏰️ Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h15:
EUA/Futuros: Dow Jones -0,35%; S&P 500 -0,16% e Nasdaq -0,07%;
NY: Ibovespa em dólar (EWZ) +0,77% no pré-mercado; nos ADRs, Vale -1,44% e Petrobras estável;
Europa: índice Stoxx 600 -0,44%; Frankfurt -0,69%; Paris -0,36% e Londres -0,28%;
Ásia/Fechamento: Tóquio -2,19%; Hong Kong +1,43%; Xangai +0,74%;
Câmbio: DXY +0,01%, 102.73 pontos; euro -0,01%, a US$ 1,0940; libra -0,13%, a US$ 1,2842; dólar -0,36% ante o iene, a 146,55 ienes;
Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 4,076%, de 4,080% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,498%, de 4,482% na mesma comparação;
Commodities: ouro +0,03%, a US$ 2.186,20 a onça na Comex; petróleo WTI +0,21%, a US$ 78,17 o barril; Brent +0,34%, a US$ 82,37 o barril; o contrato futuro do minério de ferro mais líquido (maio/24) fechou em -3,19% em Dalian (China), a 850,50 yuans após ajustes (US$ 118,78).