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Mercado encerra a semana com Petrobras e IPCA

Prejuízo da estatal petrolífera e inflação ao consumidor agitam o mercado

Prejuízo da estatal petrolífera e inflação ao consumidor agitam o mercado
🧪 Dose diária:
🚨 Os ADRs da Petrobras caem cerca de 1,5% nesta manhã em Nova York, em uma reação tímida ao inesperado prejuízo de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre deste ano.
❓ A ver, então, como o Ibovespa irá absorver o noticiário envolvendo a estatal petrolífera. Por ora, o ETF que serve de referência à bolsa brasileira também avança. 
🤞 Com isso, é a inflação oficial ao consumidor brasileiro que deve definir o rumo do mercado hoje. Ainda mais após o BC afirmar que não hesitará em elevar os juros, se necessário.
Para mais informações, leia a Bula do Mercado desta sexta-feira (09):

Os ADRs da Petrobras caem cerca de 1,5% nesta manhã em Nova York, em uma reação tímida ao inesperado prejuízo de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre deste ano anunciado ontem à noite. Trata-se do primeiro resultado negativo da estatal petrolífera desde o terceiro trimestre de 2020 e também do primeiro balanço sob a gestão de Magda Chambriard.


A empresa atribui as perdas a um acordo com o governo para encerrar uma disputa judicial envolvendo dívidas tributárias. O impacto foi de R$ 11,5 bilhões e trazia grande incerteza ao caixa da companhia. Sem ele, a Petrobras teria registrado um lucro perto de R$ 30 bilhões no período, considerando-se a variação cambial.


Daí porque o uso de parte das reservas para pagamento de dividendos ordinários de 2023 deve ser o principal assunto do dia envolvendo a estatal. A companhia vai pagar R$ 13,57 bilhões em retorno aos acionistas, seguindo a política de remuneração vigente. Ainda restam R$ 15,5 bilhões na reserva de capital, de acordo com a Petrobras. 


A ver, então, como o Ibovespa irá absorver esse noticiário envolvendo duas ações (PETR3 e PETR4) que, combinadas, representam o maior peso no índice. Por ora, o ETF negociado no exterior e que serve de referência à bolsa brasileira avança. Aliás, o mercado acionário doméstico tem mostrado resiliência, em meio à volatilidade lá fora.


Ontem, o Ibovespa cravou a terceira alta consecutiva, beneficiado pelo melhor desempenho diário do S&P 500 desde 2022. Vale lembrar que na segunda-feira (5), o mesmo índice norte-americano havia registrado a maior queda em um único dia também em dois anos. Já o dólar aqui segue o movimento das moedas emergentes e se reaproxima de R$ 5,60.


O que tem para hoje?


Com isso, é a inflação oficial ao consumidor brasileiro (9h) que deve definir o rumo dos negócios locais nesta sexta-feira. Após o Banco Central afirmar, na ata da reunião de julho do Copom, que não hesitará em elevar os juros se julgar apropriado, o IPCA pode calibrar a possibilidade disso ocorrer ainda neste ano - algo improvável até alguns meses atrás.


Na China, o índice de preços ao consumidor (CPI) atingiu o maior nível em cinco meses, ao subir 0,5% em julho, em base anual. É o sexto mês seguido de aceleração da inflação no varejo chinês, em meio aos estímulos do governo para impulsionar a demanda. Já os preços ao produtor seguiram em queda (-0,8%).


Mas os investidores estão à espera do CPI nos Estados Unidos, na próxima semana. Após os pedidos semanais de auxílio-desemprego ontem afastarem o temor de recessão no país, trazidos na sexta passada após o payroll, são os novos números de inflação que podem resgatar a confiança para “comprar na baixa” em Wall Street, animando de vez os mercados globais.


👂 Podcast

Ouça a Bula do Mercado. Clique aqui


⏰️ Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 6h45:

EUA/Futuros: Dow Jones +0,22%; S&P 500 +0,40% e Nasdaq +0,58%;

NY: Ibovespa em dólar (EWZ) +0,56% no pré-mercado; nos ADRs, Vale +0,79%, Petrobras -1,27%;

Europa: índice Stoxx 600 +0,86%; Frankfurt +0,51%; Paris +0,87% e Londres +0,64%;

Ásia/Fechamento: Tóquio +0,56%; Hong Kong +1,17% e Xangai -0,27%;

Câmbio: DXY -0,04% aos 103.16 pontos; euro +0,07%, a US$ 1,0927; libra +0,11%, a US$ 1,2763; dólar -0,03% ante o iene, a 147,19 ienes;

Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 3,966%, de 3,997% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,043%, de 4,050% na mesma comparação;

Commodities: ouro -0,01%, a US$ 2.462,70 a onça na Comex; petróleo WTI +0,14%, a US$ 76,30 o barril; Brent +0,04%, a US$ 79,20 o barril; o contrato futuro do minério de ferro mais líquido (janeiro/25) fechou +0,33% em Dalian (China), a 742 yuans a tonelada métrica (US$ 102,34) após ajustes.


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