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Mercado bate à porta de quem mora nos detalhes

Mercado deve buscar essência na mensagem do Fed e do Copom nesta Super Quarta


Mercado deve buscar essência na mensagem do Fed e do Copom nesta Super Quarta
Mercado deve buscar essência na mensagem do Fed e do Copom nesta Super Quarta
🧪 Dose diária: 
😈 Os mercados tentam se movimentar nesta quarta-feira (31), com as divulgações da véspera antes dos super eventos do dia. Mas os balanços de big techs e dados da China indicam que é preciso estar atentos aos detalhes hoje.
👿 Os investidores não devem se deixar levar apenas pela aparência. Isso porque a primeira Super Quarta de 2024 não deve trazer novidades na decisão de juros em si. É no que será dito pelo Fed  e pelo Copom que virão os alertas. 
🚨 E o recado deve ser claro: cortes nos juros virão. Mas é preciso também estar atento ao tom do discurso para evitar reações exageradas. Os pequenos detalhes podem trazer consequências significativas, para o bem ou para o mal. 

Os mercados tentam se movimentar nesta quarta-feira (31), com as divulgações da véspera antes dos super eventos do dia. Mas a reação negativa da Microsoft e Alphabet ontem à noite em Nova York escondem os números robustos das big techs e o fortalecimento dos negócios em nuvem. 


Da mesma forma, os dados de atividade na China em linha com o esperado ofuscam o encolhimento da indústria pelo quarto mês seguido. Trata-se de um sinal de que os investidores vão precisar estar atentos aos detalhes hoje, sem se deixar levar apenas pela aparência. 


Isso porque a primeira Super Quarta de 2024 não deve trazer novidades na decisão de juros em si, apenas repetindo o ocorrido no último grande encontro de 2023. Nos Estados Unidos, a taxa deve permanecer no maior nível desde 2021 pela quarta reunião seguida, enquanto a Selic deve cair em meio ponto porcentual (pp) pela quinta vez consecutiva. 


É no que será dito pelo presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, a partir das 16h30, e no comunicado que acompanhará o anúncio do Comitê de Política Monetária (Copom), no fim do dia, que virão os alertas de ambos os bancos centrais. E o recado deve ser claro: cortes nos juros virão. 


Porém, não tão cedo, no caso do Fed. Nem tão rápido, no caso do Copom. Quando? É a grande pergunta a ser respondida por Powell: em março, maio ou só depois. Em quanto? É o que o Banco Central deve dizer se quiser aliviar a pressão por uma queda mais profunda dos juros básicos para perto de 8%.


Mercado entre o bem e o mal


Talvez as respostas estejam nas entrelinhas. Não basta apenas procurar por pistas com lupa. É preciso também estar atento ao tom do discurso, de modo a evitar reações exageradas nos ativos de risco e interpretações enviesadas da mensagem. Todos esses pequenos detalhes podem trazer consequências significativas, para o bem ou para o mal. 


Aliás, na crença popular, existem episódios que ilustram que “o diabo está nos detalhes”, bem como o contrário, “Deus está nos detalhes”. A diferença entre um dito e outro está na dúvida e na certeza. É o enigma que os mercados tentam decifrar neste último dia de janeiro, sendo que o significado pode definir o rumo dos negócios nos próximos meses.


Como já dito aqui, estão em xeque duas místicas do mercado. A primeira diz que os mercados globais se valorizam no primeiro mês de cada ano. A segunda dá conta de que o desempenho das bolsas em janeiro serve de parâmetro para as ações no período à frente, ditando uma tendência. 


Por ora, o saldo do Ibovespa no ano está negativo em 5%. Em Wall Street, o Dow Jones e o S&P 500 têm ganhos moderados. Nesta manhã, os futuros dos índices mais ligados à tecnologia caem firme, assim como o petróleo e o minério de ferro. A ver, então, se janeiro vai abrir caminho para um novo outubro nos mercados a partir de fevereiro. 


💊 Pílulas do Dia 

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Sem remoto: IBM comunica aos gestores em home office: “mudem-se para perto de um escritório ou saiam da empresa”. Leia aqui.   


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⏰️ Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h30:

EUA/Futuros: Dow Jones +0,09%; S&P 500 -0,54% e Nasdaq -1,27%;

NY: Ibovespa em dólar (EWZ) -0,21% no pré-mercado; nos ADRs, Vale -0,50% e Petrobras -0,47%;

Europa: índice Stoxx 600 +0,02%; Frankfurt -0,14%; e Londres -0,08%;

Ásia/Fechamento: Tóquio +0,61%; Hong Kong -1,39%; Xangai -1,48%; 

Câmbio: DXY +0,18%, 103.58 pontos; euro -0,14%, a US$ 1,0831; libra -0,24%, a US$ 1,2671; dólar +0,11% ante o iene, a 147,77 ienes;

Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 4,026%, de 4,034% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,328%, de 4,332% na mesma comparação;

Commodities: ouro +0,25%, a US$ 2.056,10 a onça na Comex; petróleo WTI -1,08%, a US$ 76,99 o barril; Brent -0,98%, a US$ 81,69 o barril; o contrato futuro do minério de ferro mais líquido (maio/24) fechou em -1,97% em Dalian (China), a 971,50 yuans após ajustes (US$ 135,68). 



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