Ibovespa quer ‘sextar’ hoje
Ibovespa chega ao último pregão de 2023 sem cair na semana e com 4 recordes seguidos
Dose diária: 🚨 O Ibovespa quer ‘sextar’ em plena quinta-feira (28), último pregão do ano. O índice acionário abre só mais vez em 2023 e acima dos 134 mil pontos pela primeira vez na história.
🤞Mas esta marca está sujeita a alterações ao longo do dia. A ver, então, se a bolsa brasileira irá continuar driblando a realização de lucros e manter a alta observada desde antes do Natal, à medida que se aproxima do recesso de ano-novo.
🙄Os negócios voltam a funcionar só na terça-feira que vem (dia 2). Antes do apagar das luzes de 2023, os investidores recebem o IPCA-15, enquanto digerem declarações do presidente do Banco Central e aguardam detalhes do pacote para compensar a desoneração da folha de pagamento.
O Ibovespa quer ‘sextar’ em plena quinta-feira (28), último pregão do ano. Depois de cravar novo recorde ontem - o quarto consecutivo - e ainda sem ter fechado em queda nesta semana, o índice acionário abre só mais vez em 2023 e acima dos 134 mil pontos pela primeira vez na história. Mas esta marca está sujeita a alterações ao longo do dia.
Ainda mais diante do comportamento lateral dos índices futuros das bolsas de Nova York nesta manhã. A ver, então, se a bolsa brasileira irá continuar driblando a realização de lucros e manter a alta observada desde antes do Natal, à medida que se aproxima do recesso de ano-novo. Os negócios voltam a funcionar só na terça-feira que vem (dia 2).
Antes do apagar das luzes de 2023, os investidores recebem (9h) a prévia da inflação ao consumidor em dezembro (IPCA-15) enquanto digerem declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e aguardam detalhes (10h) do pacote do ministro Fernando Haddad (Fazenda) para compensar a desoneração da folha de pagamento.
Resoluções de fim de ano
Nada disso deve alterar a confiança do mercado de que a taxa Selic chegará ao final do atual ciclo de queda em apenas um dígito - ainda que na última unidade, porém, sem casa decimal. O mercado sabe que as decisões de janeiro e março do ano que vem já estão contratadas, com cortes de meio ponto percentual, cada.
Mas a partir daí soma-se ao cenário local a previsão de cortes nos juros pelo Federal Reserve já no primeiro trimestre de 2024, o que deve mudar a dinâmica do fluxo e acelerar a queda da Selic. Os estrangeiros já vêm se antecipando e “comprando Brasil”, com a questão fiscal deixando de ser um risco e tornando os ativos locais ainda mais atrativos.
É assim que se resume a perspectiva dos mercados globais para o ano que vem. Olhando pelo retrovisor, pouco do que se viu neste ano era esperado e foi corretamente antecipado pelos ativos de risco, humilhando as projeções mais pessimistas e frustrando os prognósticos mais otimistas. Afinal, a realidade é sempre concreta.
💊 Pílulas do Dia
Piores do ano: O motivo que levou fundos imobiliários a despencar em 2023. Confira.
Depois da Americanas: Mercado vê retomada do crédito privado em 2024. Leia mais.
⏰️ Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h:
EUA/Futuros: Dow Jones -0,13%; S&P 500 +0,02% e Nasdaq +0,24%;
NY: Ibovespa em dólar (EWZ) +0,37% no pré-mercado; nos ADRs, Vale +0,37% e Petrobras +0,06%;
Europa: índice Stoxx 600 +0,01%; Frankfurt +0,06%; Paris -0,08% e Londres -0,03%
Ásia/Fechamento: Tóquio -0,42%; Hong Kong +2,52%; Xangai +1,38%;
Câmbio: DXY -0,35%, 100.63 pontos; euro +0,22%, a US$ 1,1131; libra -0,02%, a US$ 1,2795; dólar -0,74% ante o iene, a 140,79 ienes;
Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 3,819%, de 3,797% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,259%, de 4,238% mesma comparação;
Commodities: ouro -0,30%, a US$ 2.086,60 a onça na Comex; petróleo WTI -0,33%, a US$ 73,87 o barril; Brent -0,18%, a US$ 79,40 o barril; o contrato futuro do minério de ferro mais líquido (maio/24) fechou em -0,31% em Dalian (China), a 976 yuans após ajustes (US$ 136,31).