Agenda ganha força e guia mercado
- Olívia Bulla
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A agenda de indicadores econômicos volta a cumprir o seu papel no mercado financeiro. Os números da inflação ao consumidor brasileiro (IPCA-15) e norte-americano (CPI) estão em destaque nesta sexta-feira (24) e devem calibrar as apostas em relação ao rumo dos juros no Brasil e nos EUA.
Enquanto lá fora os preços no varejo devem continuar salgados, com a taxa acumulada em 12 meses subindo para o nível mais alto em 16 meses; aqui, a prévia do índice oficial deve mostrar uma firme desaceleração. Porém, este cenário não deve abalar a convicção de que o Comitê de Política Monetária (Copom) não deve cortar a taxa Selic tão logo. Em contrapartida, as apostas unânimes de um segundo corte consecutivo nos juros dos EUA pelo Federal Reserve já na semana que vem tampouco devem mudar por causa do CPI.
A pergunta que fica é: se agora o Fed irá cortar os juros e o Copom seguirá imóvel, por que se espera uma demanda pontual por dólar em um dia que sequer será uma “Super Quarta”? Para saber mais, leia A Bula do Mercado no Brazil Economy.




