Ops, mercados fazem isso de novo
Petróleo e bolsas sugerem que morte do presidente do Irã não preocupa mercados
🧪 Dose diária:
🚁 A reação do petróleo e das bolsas em Nova York, na Ásia e na Europa sugerem que os mercados não estão preocupados com a notícia de que autoridades do Irã morreram na queda de um helicóptero
🌞 Já o ouro atingiu nova máxima recorde, em meio à demanda por ativos seguros diante da potencial escalada da tensão geopolítica no Oriente Médio.
🚨 Enquanto monitoram os desdobramentos do incidente no Irã, os investidores mantêm o otimismo pós inflação ao consumidor nos EUA de que o Fed irá em breve cortar os juros.
Para mais informações, leia a Bula do Mercado desta segunda-feira (20):
A reação do petróleo e dos índices acionários em Nova York, na Ásia e na Europa sugerem que os mercados não estão preocupados com a notícia, no fim de semana, de que o presidente iraniano Ebrahim Raisi e seu ministro das Relações Exteriores Amir Abdollahian morreram na queda de um helicóptero.
Já o ouro atingiu nova máxima recorde, ultrapassando a faixa de US$ 2.440 a onça-troy, em meio à demanda por ativos seguros diante da potencial escalada da tensão geopolítica no Oriente Médio. Embora não haja sugestão de ‘jogo sujo’, o líder supremo Ali Khamenei manteve-se discreto com a morte de seu provável sucessor.
Com isso, enquanto monitoram os desdobramentos do incidente no Irã, os investidores mantêm o otimismo pós inflação ao consumidor nos Estados Unidos (CPI) de que o Federal Reserve irá em breve cortar a taxa de juros. A aposta de que a primeira redução ocorrerá em setembro tende a ser reforçada ao longo desta semana pelos discursos de vários dirigentes do Fed.
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Jerome Powell testou positivo para Covid-19 e deve ficar fora de combate nos próximos dias. Hoje, porém, teremos Waller, Barr e Jefferson que podem tecer mais comentários pelo higher for longer, desmentindo a perspectiva de cortes (no plural) em 2024 - ou não. Talvez, seja apropriado cortar os juros nos EUA antes do fim do ano, quiçá, mais de uma vez.
A ata da reunião deste mês do Comitê do Fed (Fomc), na quarta-feira (22), deve sustentar essa narrativa. Já o boletim Focus hoje (8h25) deve trazer uma mediana mais elevada para a taxa Selic ao final do ciclo de 2024, aproximando o nível terminal para os dois dígitos. A dúvida é se a pausa já começa em junho - ou não.
Nos próximos dias, o calendário econômico está mais fraco, tanto no Brasil quanto no exterior. Aí, então, a política entra em cena, em especial em Brasília, onde serão conhecidos o Relatório de Receitas e Despesas, além da proposta para compensar a renúncia fiscal da desoneração da folha. Já a (geo)política segue em segundo plano.
💊 Pílulas do Dia
Big techs x grandes teles: Entenda o embate do novo contra o velho.
⏰️ Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 6h30:
EUA/Futuros: Dow Jones +0,01%; S&P 500 +0,09% e Nasdaq +0,13%;
NY: Ibovespa em dólar (EWZ) +0,13% no pré-mercado; nos ADRs, Vale +0,62% e Petrobras +1,26%;
Europa: índice Stoxx 600 +0,22%; Frankfurt +0,27%; Paris +0,25% e Londres +0,23%;
Ásia/Fechamento: Tóquio +0,73%; Hong Kong +0,42%; Xangai +0,54%;
Câmbio: DXY +0,03%, aos 104.49 pontos; euro -0,03%, a US$ 1,0868; libra -0,01%, a US$ 1,2701; dólar estável ante o iene, a 155,67 ienes;
Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 4,416%, de 4,426% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,822%, de 4,837% na mesma comparação;
Commodities: ouro +1,32%, a US$ 2.449,20 a onça na Comex; petróleo WTI -0,29%, a US$ 79,84 o barril; Brent -0,11%, a US$ 83,88 barril; o contrato futuro do minério de ferro mais líquido (setembro/24) fechou em +0,90% em Dalian (China), a 893 yuans após ajustes (US$ 124,72).