Mercado tem segundona antes da Super Quarta
Mercado mantém recuperação, à espera de eventos que definem próximos meses
🧪 Dose diária:
🚨 O mercado financeiro recuperou parte das perdas na última sexta-feira (29) e esse movimento tem continuidade hoje. Isso deve beneficiar o Ibovespa.
💸 Já o dólar mede forças, mas cai ante o iene. Aliás, o BC japonês abre a Super Quarta deste mês, que só termina no dia seguinte, na Inglaterra (BoE).
🤞 Entre a alta do outro lado do mundo e o corte na ilha do Atlântico Norte estão as decisões mais aguardadas da semana: a manutenção do Fed e do Copom.
Para mais informações, leia a Bula do Mercado desta segunda-feira (29):
O mercado financeiro recuperou parte das perdas na última sexta-feira (29) e esse movimento tem continuidade hoje. Os futuros dos índices das bolsas de Nova York seguem no terreno positivo nesta manhã, o que deve beneficiar o Ibovespa. O principal índice de ações da bolsa brasileira acumula alta de 2,9% neste mês.
Já o dólar mede forças em relação às moedas rivais. O destaque fica para a queda das divisas europeias e a valorização do iene, em meio a relatos de que o Banco do Japão (BoJ) está pronto para apertar ainda mais a política monetária nesta semana. O BC japonês abre a Super Quarta deste mês, que só termina no dia seguinte, na Inglaterra (BoE).
Entre a alta do outro lado do mundo e o corte na ilha do Atlântico Norte estão as decisões mais aguardadas pelos investidores nesta semana: a manutenção do Fed e do Copom. A diferença é que enquanto o comitê do Federal Reserve deve indicar queda na taxa de juros em setembro, o do BC brasileiro deve manter a postura vigilante.
Isso porque o risco fiscal inibe novas baixas da taxa Selic. A ver se a fala do presidente Lula ontem, em pronunciamento em rede nacional de rádio e TV, irá convencer o mercado doméstico. “Não abrirei mão da responsabilidade fiscal”, disse ele. A intenção do presidente era “conversar sobre os rumos do Brasil” que, segundo ele, “estava em ruínas”.
O que vem por aí…
Portanto, faltando apenas três dias para o fim do primeiro mês do segundo semestre, o que está em jogo é o que esperar para os próximos meses antes do apagar das luzes de 2024. Não por acaso, o lance que irá definir o que vem por aí ocorre no último dia de julho. Até lá, os ativos de risco devem ajustar os preços, em sessões repletas de volatilidade.
Depois, os investidores ainda recebem dados de atividade no Brasil e no mundo, na quinta-feira, juntamente com os balanços de Apple e Amazon. A semana termina com dados oficiais sobre o emprego nos Estados Unidos (payroll). Combinados, esses eventos e indicadores devem ajudar a medir quais valuations estão em “níveis estúpidos”.
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⏰️ Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 6h35:
EUA/Futuros: Dow Jones +0,19%; S&P 500 +0,22% e Nasdaq +0,42%;
NY: Ibovespa em dólar (EWZ) sem negociação no pré-mercado; nos ADRs, Vale +0,09% e Petrobras -0,35%;
Europa: índice Stoxx 600 +1,04%; Frankfurt +0,08%; Paris -0,33% e Londres +0,79%;
Ásia/Fechamento: Tóquio +2,13%; Hong Kong +1,28% e Xangai +0,03%;
Câmbio: DXY +0,22% aos 104.54 pontos; euro -0,24%, a US$ 1,0832; libra -0,38%, a US$ 1,2818; dólar -0,05% ante o iene, a 153,68 ienes;
Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 4,169%, de 4,200% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,377%, de 4,385% na mesma comparação;
Commodities: ouro +0,39%, a US$ 2.390,40 a onça na Comex; petróleo WTI -0,35%, a US$ 76,88 o barril; Brent -0,26%, a US$ 80,92 o barril; o contrato futuro do minério de ferro mais líquido (setembro/24) fechou -0,32% em Dalian (China), a 777,50 yuans a tonelada métrica (US$ 107,24) após ajustes.