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Era uma vez um PIB chinês

PIB chinês acelera e cresce acima da meta, mas não anima mercados


PIB chinês acelera e cresce acima da meta, mas não anima mercados
PIB chinês acelera e cresce acima da meta, mas não anima mercados
🧪 Dose diária: 
🐲 Os mercados não se animam com a alta de 5,2% do PIB chinês e preferem ver os dados como os piores em 30 anos.
💸Mas o que guia os ativos de risco no exterior é o sinal negativo vindo de Wall Street desde ontem.
🚨 A narrativa de que o Federal Reserve iria reduzir a taxa de juros nos Estados Unidos mais cedo do que tarde e de forma agressiva vai se transformando em um conto - não chinês.

Era uma vez um dragão chinês. Que um dia sonhou que era uma lagartixa. Subindo até Davos, na Suíça. Realizando assim o sonho de crescer mais que o esperado. Até que um dia a China se levantou, mas a desconfiança dos mercados com os números chineses acompanha os passos do gigante há décadas. 


Por isso, os investidores não se animam com a alta de 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB) chinês no quarto trimestre e no acumulado de 2023, conforme antecipado pelo primeiro-ministro Li Qiang nos alpes suíços. Apesar da aceleração da atividade e de superar a meta de Pequim, os mercados preferem ver os dados como os piores em 30 anos.


Tanto que as bolsas da Ásia fecharam em fortes perdas. Hong Kong tombou 4%, enquanto Xangai caiu a metade disso. No Japão, o índice Nikkei realizou lucros, após cravar o maior nível desde 1990. Já o sul-coreano Kospi cedeu 2,4%. Mas o que guia os ativos de risco no exterior nesta manhã é o sinal negativo vindo de Wall Street desde ontem.


Um conto não chinês


As bolsas de Nova York, enfim, deram início a uma correção nos preços, após um “rali de tudo” impulsionar as ações globais em novembro e em dezembro. O Ibovespa acompanhou o movimento de forma mais intensa, vindo abaixo dos 130 mil pontos na véspera. Mas a bolsa brasileira é apenas coadjuvante nessa história.


A narrativa de que o Federal Reserve iria reduzir a taxa de juros nos Estados Unidos mais cedo do que tarde e de forma agressiva vai se transformando em um conto - não chinês. Os fatos reais são mais duros e parecem revelar um alívio menor, que não deve começar tão breve e que, quando acabar, será com juros terminais mais altos do que o previsto. 


Com isso, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve continuar cortando a taxa Selic ao ritmo de meio ponto percentual (pp), acomodando o juro básico mais perto dos dois dígitos ao final do ciclo. Ou seja, tanto aqui quanto lá, as esperanças em relação à política monetária eram apoiadas em sonhos impossíveis. Chegou a hora do mercado acordar!


Mas se ainda restam dúvidas, o calendário do dia reserva a fala de mais três dirigentes do Fed, que devem repetir nesta quarta-feira o que já foi dito ontem e também já há algum tempo. Dados de atividade no Brasil e nos EUA também estão em destaque. Juntos, essa agenda deve destituir o mito criado pelos mercados desde o fim do ano passado.


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⏰️ Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h50:

EUA/Futuros: Dow Jones -0,44%; S&P 500 -0,49% e Nasdaq -0,59%;

NY: Ibovespa em dólar (EWZ) -1,32% no pré-mercado; nos ADRs, Vale -0,77% e Petrobras -0,75%;

Europa: índice Stoxx 600 -1,17%; Frankfurt -1,02%; Paris -1,17% e Londres -1,52%;

Ásia/Fechamento: Tóquio -0,40%; Hong Kong -3,71%; Xangai -2,09%; 

Câmbio: DXY +0,05%, 103.41 pontos; euro -0,06%, a US$ 1,0873; libra +0,32%, a US$ 1,2677; dólar +0,39% ante o iene, a 147,76 ienes;

Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 4,051%, de 4,067% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,270%, de 4,224% na mesma comparação;

Commodities: ouro -0,04%, a US$ 2.029,30 a onça na Comex; petróleo WTI -2,06%, a US$ 70,89 o barril; Brent -1,73%, a US$ 76,94 o barril; o contrato futuro do minério de ferro mais líquido (maio/24) fechou em +0,86% em Dalian (China), a 941 yuans após ajustes (US$ 131,42). 


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