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Mercado quer uma ata dura

Mercado achou “frouxo” tom do comunicado do Copom e espera mensagem dura na ata

Mercado achou “frouxo” tom do comunicado do Copom e espera mensagem dura na ata

🧪 Dose diária:


🚨 O mercado achou “frouxo” o tom do comunicado do Copom na última quarta-feira. A avaliação era de que o BC mantinha certa postura leniente com a inflação


🩹Daí porque a expectativa é de que a mensagem na ata da reunião seja dura, desfazendo qualquer mal entendido. O foco estará no que o Copom tem a dizer sobre o câmbio.


⛑ Os mercados internacionais estancam a sangria da véspera e indicam um dia de recuperação. Os investidores buscam pechinchas como se estivessem usando bandagem - ou atadura - para tapar a gangrena. 


Para mais informações, leia a Bula do Mercado desta terça-feira (06):


O mercado financeiro achou “frouxo” (dovish) o tom do comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), na noite da última quarta-feira (31), quando manteve a taxa Selic em 10,50% pela segunda vez consecutiva. A avaliação de muitos analistas era de que o Banco Central mantinha certa postura leniente com a inflação


Daí porque a expectativa nesta terça-feira (6) é de que a mensagem na ata da reunião de julho seja dura (“hawkish”), desfazendo qualquer mal entendido sobre o compromisso da autoridade monetária em domar a alta dos preços. A atenção dos investidores estará no que o BC tem a dizer sobre a taxa de câmbio.


Aliás, o dólar abandonou ontem a máxima histórica acima de R$ 5,85 e voltou a fechar no maior nível desde dezembro de 2021. Da mesma forma, o Ibovespa afastou-se do pior momento do dia, quando chegou ao limiar dos 123 mil pontos, e fechou com perdas bem menores do que as das bolsas de Nova York, que tiveram o pior dia desde 2022.


Nesta manhã, os mercados internacionais estancam a sangria da véspera e indicam um dia de recuperação. Os investidores buscam pechinchas em meio aos destroços da liquidação (sell-off) dos ativos de risco na véspera, como se estivessem usando bandagem - ou atadura - para tapar a gangrena. 


Afinal, após um dos dias mais violentos nos mercados globais, que fez lembrar a “Segunda-feira Negra” de quase 40 anos

atrás, algum alívio é bem-vindo. É o momento, então, de os investidores se recomporem, pois não há razão para temer uma recessão iminente nos Estados Unidos.  


💊 Pílulas do Dia 

Que bicho é esse?: Recessão ou correção. O que explica o movimento dos mercados globais desde a semana passada? Saiba aqui


👂 Podcast

Ouça a Bula do Mercado. Clique aqui


⏰️ Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 6h45:

EUA/Futuros: Dow Jones +0,24%; S&P 500 +0,34% e Nasdaq +0,30%;

NY: Ibovespa em dólar (EWZ) +1,24% no pré-mercado; nos ADRs, Vale +0,80% e Petrobras +0,90%;

Europa: índice Stoxx 600 -0,26%; Frankfurt -0,31%; Paris -0,62% e Londres -0,38%;

Ásia/Fechamento: Tóquio +10,23%; Hong Kong -0,31% e Xangai +0,23%;

Câmbio: DXY +0,40% aos 103.10 pontos; euro -0,36%, a US$ 1,0914; libra -0,56%, a US$ 1,2705; dólar +0,43% ante o iene, a 144,79 ienes;

Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 3,842%, de 3,798% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 3,959%, de 3,937% na mesma comparação;

Commodities: ouro +0,45%, a US$ 2.455,00 a onça na Comex; petróleo WTI +0,28%, a US$ 73,15 o barril; Brent +0,13%, a US$ 76,40 o barril; o contrato futuro do minério de ferro mais líquido (janeiro/25) fechou -0,84% em Dalian (China), a 767,50 yuans a tonelada métrica (US$ 105,86) após ajustes.


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