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Tudo que é bom acaba

BC do Japão decreta fim da era de juros negativos no mundo e mercados ficam em alerta


BC do Japão decreta fim da era de juros negativos no mundo e mercados ficam em alerta
BC do Japão decreta fim da era de juros negativos no mundo e mercados ficam em alerta
🧪 Dose diária: 
🚨 O Banco Central do Japão encerrou a era de juros negativos no mundo e elevou a taxa para cerca de 0% a 0,1%, de -0,1%. Foi o primeiro aumento desde 2007.
🙄 A decisão era esperada e a reação dos mercados foi decepcionante. 
❓ Os investidores parecem não esconder a sensação de que o fim de oito anos de flexibilização monetária agressiva e não convencional por parte do BoJ possa ser um sinal de alerta para o que vem por aí na Super Quarta. 
Para mais informações, leia a Bula do Mercado desta terça-feira (19):

O Banco Central do Japão (BoJ) encerrou a era de juros negativos no mundo e elevou a taxa para cerca de 0% a 0,1%, de -0,1%. Foi o primeiro aumento desde 2007, após aumentos robustos nos salários. A decisão era esperada e a reação dos mercados foi decepcionante. 


A Bolsa de Tóquio subiu 0,7%, enquanto as praças em Xangai e em Hong Kong caíram. Por sua vez, o dólar volta a ser cotado acima de 150 ienes. Nos bônus, o papel referencial japonês de 10 anos (JGB) seguia em 0,732%, mesmo após o BoJ abandonar o controle da curva de rendimento dos títulos e suspender as compras de ETFs e REITs do Japão. 


No Ocidente, os futuros dos índices das bolsas de Nova York também amanheceram no vermelho, assim como o petróleo, ao passo que o minério de ferro se recuperou antes do vencimento do contrato mais líquido negociado em Dalian. Esse comportamento lá fora tende a manter hoje o movimento lateral do Ibovespa visto ontem. 


Mercados em alerta


Os investidores parecem não esconder a sensação de que o fim de oito anos de flexibilização monetária agressiva e não convencional por parte do BoJ possa ser um sinal de alerta para o que vem por aí na Super Quarta. Nem mesmo o compromisso firmado pelo BC japonês de manter uma postura acomodatícia serviu de alívio aos mercados.


O receio é de que o Federal Reserve também não esteja tão propício em lançar estímulos tão cedo, o que pode encurtar o espaço para queda da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom) nos próximos meses. Esse sentimento impõe maior aversão ao risco nesta véspera do dia da decisão, ainda mais diante da agenda econômica esvaziada.   


Ou seja, mais do que os anúncios de juros em si, a expectativa é pela mensagem sobre os próximos passos. Aliás, os mercados iniciaram a semana dando sinais do que está por vir nos comunicados do Fed e do Copom, amanhã. A aposta é de que o momento exato do início dos cortes nos Estados Unidos e do fim dos cortes no Brasil será anunciado. A conferir.


💊 Pílulas do Dia 

Dividendos em 2024: Valor pago aos acionistas deve bater novo recorde, com setores defensivos em destaque. Confira.

Sinal verde: Uber olha PL de motoristas de app pelo retrovisor e pede passagem ao governo. Entenda.


⏰️ Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h:

EUA/Futuros: Dow Jones -0,14%; S&P 500 -0,23% e Nasdaq -0,32%;

NY: Ibovespa em dólar (EWZ) -0,03% no pré-mercado; nos ADRs, Vale +1,32% e Petrobras -0,07%;

Europa: índice Stoxx 600 +0,01%; Frankfurt +0,22%; Paris +0,28% e Londres -0,02%;

Ásia/Fechamento: Tóquio +0,66%; Hong Kong -1,24%; Xangai -0,72%; 

Câmbio: DXY +0,60%, aos 104.05 pontos; euro -0,29%, a US$ 1,0844; libra -0,44%, a US$ 1,2672; dólar +0,97% ante o iene, a 150,61 ienes;

Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 4,319%, de 4,334% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,723%, de 4,747% na mesma comparação;

Commodities: ouro -0,37%, a US$ 2.156,20 a onça na Comex; petróleo WTI -0,22%, a US$ 82,54 o barril; Brent -0,34%, a US$ 86,60 o barril; o contrato futuro do minério de ferro mais líquido (maio/24) fechou em +3,63% em Dalian (China), a 813,50 yuans após ajustes (US$ 113,62). 



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