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China apaga lembrança do Lehman Brothers e anima mercados

Epicentro da crise de 2008, colapso completa hoje 15 anos, mas China anima o dia

Epicentro da crise de 2008, colapso completa hoje 15 anos, mas China anima o dia
Epicentro da crise de 2008, colapso completa hoje 15 anos, mas China anima o dia

A quebra do Lehman Brothers completa 15 anos nesta sexta-feira (15), mas a maior falência da história dos Estados Unidos, epicentro da crise financeira, é hoje uma vaga lembrança para quem viveu aquele 15 de setembro de 2008. Ainda bem.


Os mercados globais amanheceram em alta hoje. Trata-se de um comportamento bem diferente daquela que foi “a pior de todas as segundas-feiras”, quando o então quarto maior banco de investimentos norte-americano entrava com um pedido no Capítulo 11.


China afasta temor


Quem dita o rumo dos ativos no dia é a China. O gigante emergente afasta os temores de uma desaceleração acentuada da atividade, com um salto de 4,5% na produção industrial e de 4,6% nas vendas do varejo em agosto. Os números foram melhores que o esperado.


Além disso, a taxa de desemprego urbano teve ligeira melhora, para 5,2%, enquanto o Banco Central chinês (PBoC) reduziu a taxa de recompra de 14 dias, de 2,15% para 1,95%. Já a taxa de empréstimo de médio prazo (MLF) permaneceu inalterada.


Combinados, esses indicadores alimentam o apetite por risco. O destaque é o petróleo, que renova os maiores níveis do ano nesta manhã, resgatando o receio com pressões inflacionárias. Enquanto o barril do WTI segue acima de US$ 90, o do Brent sobe mais.


Ibovespa só subiu na semana


Aliás, foram os fortes ganhos nas ações da Petrobras na véspera que garantiram a quarta alta seguida do Ibovespa. O principal índice acionário da bolsa brasileira acumula valorização de 3,5% no período, aproximando-se da marca dos 120 mil pontos.


Já o dólar voltou a ficar abaixo de R$ 4,90. Aos poucos, os investidores vão assimilando a narrativa de juros mais altos por mais tempo no exterior e ajustam suas posições aqui, diante da perspectiva de cortes na taxa Selic a uma “velocidade de cruzeiro”.


Afinal, os bancos centrais aprenderam a lição com a pior crise desde 1929 de que o sistema financeiro não pode ser abandonado à própria sorte. São os dados econômicos que se adaptam e nenhuma inflação tende a ser “grande demais para não cair”.


Pílulas do Dia 💊

Lehman Brothers: História para uma geração que não viveu a crise de 2008. Leia aqui.

Lehman Brothers ao vivo: Confira os filmes e livros para entender melhor o colapso.

Energia: Parceria entre Petrobras e Weg é estratégica no mercado de energia. Saiba mais.

Polarização: Bolsonaristas x Petistas mantém divisão quase um ano após eleição. Confira.

Peso-pesado: Maior IPO dos EUA neste ano, Arm estreia na Nasdaq valendo US$ 55 bilhões e ações sobem 24% na estreia. Leia aqui.


Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h30:

EUA/Futuros: Dow Jones +0,24%; S&P 500 +0,10% e Nasdaq -0,10%;

NY: Ibovespa em dólar (EWZ) subia 0,15% no pré-mercado; ADRs da Vale +0,76%; ADRs da Petrobras +0,33%;

Europa: Stoxx 600 +0,78%; Frankfurt +0,97%; Paris +1,45%; Londres +0,68%;

Ásia/Fechamento: Nikkei 255 +1,10%; Hong Kong +0,75%; Xangai -0,28%;

Câmbio: DXY -0,17%, 105.22 pontos; euro +0,21%, a US$ 1,0664; libra +0,18%, a US$ 1,2430; dólar +0,24% ante o iene, a 147,84 ienes;

Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 4,325%, de 4,296% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 5,045%, de 5,007% mesma comparação;

Commodities: ouro +0,34%, a US$ 1.939,40 a onça na Comex; petróleo WTI +0,31%, a US$ 90,45 o barril; Brent +0,26%, a US$ 93,94 o barril; minério de ferro (janeiro/24) fechou em +1,63% em Dalian (China), a 859 yuans a tonelada métrica, após ajustes (~US$ 120,40).



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