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Crise política em pauta


O risco político elevou o dólar ao patamar de R$ 3,20, ontem – taxa não muito distante da estimativa de R$ 3,23 para o fim de 2015 mantida na Focus. Já a Bovespa encerrou a sessão de segunda-feira no menor nível do mês, renovando pela terceira vez em julho a mínima desde 31 de março de 2015 – agora a 51,6 mil pontos. E hoje as atenções continuam em Brasília, onde a queda de braço entre o Palácio do Planato e o Congresso Nacional traz incerteza aos mercados locais.

Na capital federal, deve ser grande a movimentação hoje em torno do debate da meta fiscal. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já deixou claro que não quer mudar o objetivo de economizar 1,13% do PIB para o superávit primário, mas as negociações devem seguir intensas. Nos compromissos do dia, Levy recebe apenas o ministro do Turismo, Henrique Eduardso Alves. Já a presidente Dilma Rousseff reúne-se com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e também com o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, entre outros eventos.

A agenda doméstica desta terça-feira tem como destaque a pesquisa CNT/MDA, com a avaliação dos índices de popularidade do governo e pessoal da presidente Dilma Rousseff. O levantamento será divulgado às 10h30 e também reúne as expectativas da população em relação ao emprego, à inflação, bem como assuntos relacionados à Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Foram ouvidas cerca de 2 mil pessoas, entre os dias 12 e 16 deste mês.

Antes, às 8 horas, a FGV publica a prévia da sondagem da indústria em julho. Às 11 horas, é a vez da sondagem industrial da CNI no mês passado. No exterior, o calendário do dia está novamente econômico, o que desloca as atenções para a temporada norte-americana de balanços. Antes da abertura, saem os números trimestrais do Bank of New York Mellon.

Os índices futuros das bolsas em Wall Street estão com pouca disposição hoje, oscilando na linha d’água, entre leves altas e baixas. Já as principais bolsas europeias recuam nesta manhã, após o índice Stoxx Europe 600 subir por nove dias consecutivos, na esteira do acordo entre Grécia e seus credores, abrindo caminho para um novo resgate financeiro. Os bancos gregos reabriram ontem depois de ficarem três semanas fechados. A Bolsa de Atenas, porém, segue sem operar.

Na Ásia, o dia foi de ganhos. A Bolsa de Xangai subiu pelo quarto dia consecutivo, o que embalou os demais mercados asiáticos e do Pacíficio. O índice Xangai Composto avançou 1,2% e fechou acima da marca psicológica dos 4 mil pontos pela primeira vez desde o início do mês, embora um quinto dos negócios com ações de empresas tenha continuado interrompido. Em Hong Kong, a alta foi de 0,52%, enquanto em Tóquio o ganho foi de 0,93%. Entre as moedas de países emergentes, o won sul-coreano caiu à mínima em dois anos.

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