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Uma nova onda se forma...


O tempo está passando para a Grécia e os mercados financeiros já estão a postos nesta terça-feira, dia em que expira o prazo final para pagamento de 1,5 bilhão de euros pelo governo de Atenas ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Os líderes europeus ainda se movimentam em busca de um acordo, em meio ao referendo grego e aos controles de capital, ao mesmo tempo que o Banco Central Europeu (BCE) manterá uma liquidez de emergência aos bancos gregos “até nova ordem”.

As principais bolsas europeias exibem perdas menos intensas nesta manhã, com os investidores fechando o mês e, de quebra, o trimestre e o semestre, ainda abalados pelas incertezas sobre o futuro da Grécia no euro. A partir da meia-noite, o país mediterrâneo pode declarar um calote da dívida e também deixar de estar formalmente sob a proteção de um programa de resgate. Enquanto isso, na Praça Sintagma, na capital, milhares de pessoas se juntam com cartazes dizendo que “suas vidas não pertencem aos credores”.

O euro também volta a perder tração ante o dólar hoje, com os negócios digerindo os dados sobre inflação e desemprego na região da moeda única. A libra esterlina, por sua vez, absorve a revisão para cima no crescimento da econômica britânica no trimestre passado, tanto em base mensal quanto em base anual.

Já as moedas de países emergentes tentam receber suporte das especulações de que a China irá adotar medidas adicionais para conter as perdas do mercado de baixa (bear market). A Bolsa de Xangai saltou 5,53% hoje, na maior alta desde 2009 e após registrar na sessão a maior oscilação diária desde 1992.

O movimento garantiu ganhos nos demais mercados da região Ásia-Pacífico, que abriram pressionadas pelo fator Grécia. Hong Kong subiu pouco mais de 1%, ao passo que Tóquio cresceu 0,6%. Na Austrália, a Bolsa de Sydney subiu 0,7%. No fim do dia, a China volta à cena para anunciar a leitura final do mês do índice PMI, oficial e do HSBC, sobre a atividade industrial.

Já nos Estados Unidos, destaque para o índice dos gerentes de compras (PMI) de Chicago, às 10h45, seguido da confiança do consumidor norte-americano, às 11 horas. Ambos os números referem-se ao mês de junho.

Antes, às 10 horas, saem dados sobre os preços de imóveis em cidades norte-americanas em abril. Por ora, os índices futuros das bolsas de Nova York dão sinais de recuperação, com um viés positivo para o dia, à espera dos dados.

No Brasil, a agenda doméstica traz como destaque para a nota do Banco Central, às 10h30, sobre a política fiscal em maio. As estimativas para o resultado primário consolidado são todas de déficit, com a mediana negativa em R$ 7 bilhões.

Mas a terça-feira começa com as sondagens da FGV (8h) sobre os setores da indústria e de serviços. Em seguida, às 9 horas, é a vez dos preços ao produtor (IPP), calculado pelo IBGE.

Já a presidente Dilma Rousseff segue em Washington, onde tem uma reunião de trabalho com o presidente norte-americano, Barack Obama, no Salão Oval da Casa Branca, logo cedo. Depois, ela cumpre uma agenda oficial extensa e chega a São Francisco (EUA), à noite. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, acompanha a presidente Dilma em vários eventos.

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