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Notícias do Planalto


A movimentação no Palácio do Planalto para haver governabilidade no segundo mandato de Dilma Rousseff deve ser o mote dos mercados domésticos nesta terça-feira.

A articulação política com o principal partido da base aliada, o PMDB, se dá em torno da saída de Pepe Vargas da Secretaria de Relações Institucionais com o lugar sendo ocupado pelo titular da Aviação Civil, Eliseu Padilha, do partido da Vice-Presidência da República. Porém, os presidentes da Câmara e do Senado, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, ainda dão sinais de que o impasse com a legenda continua, o que pode trazer dificuldades para aprovar no Congresso as medidas do ajuste fiscal.

É o noticiário político que volta à cena dos negócios, neste dia em que novos dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos serão conhecidos.

A pesquisa JOLTS, que será divulgada hoje, ganhou relevância desde que passou a ser citada pela própria presidente do Federal Reserve, Janet Yellen. E, depois dos dados fracos sobre o emprego norte-americano em março, os investidores passaram a ter mais dúvidas sobre o momento exato do início do processo de normalização monetária, embora não descartem que já há motivos para embolsar os ganhos entre os ativos de risco.

Por enquanto, Wall Street se esforça para repetir hoje os ganhos de ontem, com uma agenda econômica mais esvaziada e notícias de fusões e aquisições. Na Europa, as bolsas comemoram a melhora do sentimento econômico para o maior nível desde 2007 - antes, portanto, do colapso do Lehman Brothers.

Mas o euro segue enfraquecido, em meio às incertezas sobre a Grécia. O destaque entre as moedas fica com o dólar australiano, que ganha terreno ante a moeda dos EUA, após o Banco Central da Austrália (RBA) decidir por manter a taxa de juros no mínimo histórico, contrariando as expectativas de corte.

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