Mercado caça por pechinchas

Investidores veem baixa de janeiro como oportunidade de compra

Investidores veem baixa de janeiro como oportunidade de compra

🧪 Dose diária: 
🚨 O Ibovespa iniciou fevereiro em alta. Os investidores viram a baixa de janeiro como uma oportunidade de compra e tentam dar sequência à caça por pechinchas nesta sexta-feira (2).
💲O cenário internacional continua ditando o ritmo dos negócios locais. As big techs roubam a cena antes de novos dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos. 
😼Mas o payroll pode ter papel secundário nos mercados hoje, abrindo espaço para o ajuste de posições aqui, sendo que quem não tem big techs caça por commodities.  

O Ibovespa iniciou fevereiro em alta, dando sinais de que o efeito negativo de janeiro sobre a bolsa brasileira será fraco. Os investidores viram a baixa do mês passado e neste comecinho de ano como uma oportunidade de compra e tentam dar sequência à caça por pechinchas nesta sexta-feira (2).

O cenário internacional continua ditando o ritmo dos negócios locais. Os ganhos firmes dos futuros dos índices das bolsas de Nova York - exceto Dow Jones - nesta manhã são conduzidos pelas big techs. Amazon e Apple reportaram números melhores que o esperado, mas a gigante do iPhone ainda sente o impacto das vendas menores na China

Quem roubou a cena foi a Meta, do bilionário Mark Zuckerberg. Pela primeira vez na história, a empresa anunciou que vai pagar dividendos, de US$ 0,50 por ação. Trata-se de um fenômeno raro no setor de tecnologia, uma vez que as empresas da tese de crescimento (growth) costumam reinvestir o caixa e, por isso, não têm lucros expressivos.

Daí fica a pergunta: por que em meio à corrida da Inteligência Artificial (AI), a dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, decidiu devolver dinheiro aos seus acionistas? Zuckerberg atingiu seu potencial máximo e jogou a toalha para Bill Gates? Além disso, a Meta anunciou um novo programa de recompra de ações de US$ 50 bilhões.

Payroll em destaque

Já no mundo real, o destaque do dia fica com novos dados de emprego nos Estados Unidos. Nos últimos dias, os números do relatório Jolts, da pesquisa ADP e dos pedidos semanais confirmaram uma desaceleração do mercado de trabalho, que ainda segue em um patamar saudável. A ver, então, o que traz o relatório sobre a folha de pagamento.

A previsão para o payroll (10h30) é de redução na abertura de vagas em janeiro, para menos de 190 mil, o que deve elevar a taxa de desemprego ligeiramente a 3,8%. Já o ganho médio por hora deve manter o ritmo de crescimento anual, mas perder força na comparação mensal. É aí que podem surgir pistas sobre a pressão dos salários na inflação.

O Federal Reserve deixou claro na última quarta-feira (31) que os juros nos EUA não vão cair tão cedo. Ao menos enquanto não estiverem confortáveis quanto ao processo de desinflação rumo à meta de 2% para os preços ao consumidor. Com isso, o payroll pode ter papel secundário nos mercados hoje. 

Ainda na agenda do dia, saem dados sobre a confiança do consumidor norte-americano no mês passado (12h). No Brasil, as atenções se voltam para o desempenho da indústria ao final de 2023 (9h). Portanto, os investidores devem aproveitar a euforia lá fora para ajustar posições aqui, sendo que quem não tem big techs caça por commodities.  

💊 Pílulas do Dia 

Dividendos gordos: 11 FIIs com retorno de dividendos de até 20%, bem acima da Selic. Confira.

Barômetro de janeiro: Ibovespa tem pior janeiro desde 2016, mas efeito sobre fevereiro é fraco. Saiba mais

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️ Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h40:

EUA/Futuros: Dow Jones -0,01%; S&P 500 +0,56% e Nasdaq +1,06%;

NY: Ibovespa em dólar (EWZ) +0,57% no pré-mercado; nos ADRs, Vale estava sem negociação e Petrobras tinha +1,03%;

Europa: índice Stoxx 600 +0,61%; Frankfurt +0,77%; Paris +0,59% e Londres +0,41%;

Ásia/Fechamento: Tóquio +0,41%; Hong Kong -0,21%; Xangai -1,46%; 

Câmbio: DXY -0,09%, 102.96 pontos; euro +0,14%, a US$ 1,0886; libra +0,16%, a US$ 1,2763; dólar +0,20% ante o iene, a 146,71 ienes;

Treasuries: rendimento da T-note de dez anos em 3,885%, de 3,878% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,241%, de 4,213% na mesma comparação;

Commodities: ouro +0,01%, a US$ 2.071,30 a onça na Comex; petróleo WTI +0,89%, a US$ 74,48 o barril; Brent +0,89%, a US$ 79,40 o barril; o contrato futuro do minério de ferro mais líquido (maio/24) fechou em -1,40% em Dalian (China), a 949 yuans após ajustes (US$ 132,54). 

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